Folha de S.Paulo

Romance nacional traz roteiro afiado, ótimas atuações e clássicos pop

- Thales de Menezes

Todas as Canções de Amor **** * Salas e horários | 20

“Todas as Canções de Amor” é exemplar de um gênero de cinema pouco produzido no Brasil. Um filme romântico, urbano, contemporâ­neo. De namoro, briga e reconcilia­ção.

E a diretora Joana Mariani conta bem a história de dois casais, separados no tempo, mas unidos por um apartament­o paulistano e uma fita cassete com canções românticas.

Ana e Chico (Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso) alugam um apartament­o e descobrem um esquecido aparelho de som três em um. Nele, uma fita gravada há 20 anos por Clarisse, que reuniu ali músicas para Daniel.

Entre cenas no presente, com Ana cada vez mais intrigada pela fita, outras mostram a antiga relação de Clarisse e Daniel. Na verdade, o fim dessa relação, porque o casal está à beira da separação e o repertório do cassete é composto de músicas que marcaram a vida deles.

“Todas as Canções de Amor” é carregado por um roteiro engenhoso. As discussões são críveis, mas há um desequilíb­rio no filme. As situações vividas pelo casal do passado são bem mais interessan­tes. Quem ganha com isso são os intérprete­s, Luiza Mariani e Júlio Andrade, com mais material a desenvolve­r.

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Divulgação Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso em cena do filme da diretora Joana Mariani

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