Alegria de viver
Priscila Menucci conquistou o público com seu papel em A Praça É Nossa e abriu o jogo sobre sua vida pessoal!
Como você descobriu o gosto pela arte?
“Eu era auxiliar administrativa de RH em uma grande empresa em São Paulo e um belo dia, em uma festa da empresa, dois anões estavam fazendo a recepção, e um deles pediu meu telefone para colocar na agência onde eles trabalhavam. Eu pensei que fosse cantada, mas ele insistiu e acabei dando. E não é que na mesma semana me ligaram?”
Como a sua família lidou com o nanismo?
“Foi um choque, pois não tinha nenhum caso de nanismo na família, e eu era a primeira filha do casal. Quem me aceitou de verdade foi a minha avó paterna, pois fui criada por ela. Minha avó, e minha madrinha me ajudaram muito.”
Como você se sente ao levantar a bandeira contra o preconceito em relação ao nanismo?
“O humor mudou em relação as pessoas com nanismo. Com as piadas do programa vemos o quanto ainda as pessoas não nos conhece e do que somos capazes. E com o humor eu levo essa mensagem com um jeito menos pesado.”
Você acha que uma novela da Globo irá diminuir o preconceito?
“Quando fiquei sabendo que era a Juliana Caldas para nos representar em mais uma jornada, fiquei muito feliz, pois conheço a Jú desde que ela tinha 16 anos, trabalhamos muito juntas, e dividimos esse desejo de fazer novela.”