Guia da TV

Dono de um coração de ouro dentro e fora das telinhas

Na pele de Elmo, o melhor amigo e fiel escudeiro de Samuca, o galã Felipe Simas está arrasando em O Tempo Não Para!

- Texto: Daniele Olimpio/colaborado­ra Entrevista: André Luís Romano/colaborado­r

Você considera o Elmo uma boa pessoa?

“Muito! Eu acho que existe um peso por ele ser relaxado, o que faz as pessoas o considerar­em um vagabundo. Mas na verdade, o Elmo faz pelos outros o que ele não tem coragem de fazer por si mesmo. Quando o Samuca se perde, ele não pensa duas vezes antes de socorrer o amigo. As coisas acontecem com outras pessoas e ele se vê como o herói. Ele tem medo, receio por ter voltado atrás, algumas vezes, em assumir o controle da própria vida.”

Você se sente abençoado pelo sucesso que está tendo na carreira?

“Acho que essa é umas das perguntas mais difíceis que pode ser feita a uma pessoa (risos). Eu não acho que sou merecedor de nada que acontece comigo, mas, ao mesmo tempo, eu acredito que estou aqui por uma razão. E agradeço por existir isso e por estar aqui nesse momento.”

Os filhos mudaram a sua rotina?

“Eu fiquei um bom tempo em casa, nove meses. Na verdade, é muito difícil a gente sair da nossa história e tentar enxergar de fora. Mas o que mudou na nossa vida não foi muita coisa, eu confesso. A gente continua em casa, brigando quando tem que brigar, se amando na hora que tem que se amar, cuidando dos nossos filhos e aproveitan­do cada momento.”

Você também é protetor como o Elmo?

“Eu acho que a gente vive em uma sociedade que tem a mania de se intrometer na vida dos outros. Tem que achar um limite. Eu acho que, às vezes, as pessoas precisam passar por certas circunstân­cias e a gente não pode tomar a frente. A gente tem que permitir que elas sofram e temos que estar do lado para ajudar, não para impedir o sofrimento”.

Como você lida com o carinho do público?

“Eu tenho uma relação muito saudável com os meus fãs e agradeço muito porque eles me respeitam. Mas o difícil é que a sociedade nos coloca num pedestal. A partir do momento que nos colocamos no chão, conversamo­s de igual para igual e escutamos o que eles têm para falar, quebramos uma barreira que muitas pessoas colocam. Inclusive, os próprios artistas”.

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