Accor Hotels registra queda na receita no Brasil, mas comemora performance em 2016
aberto em março de 2016, alcançou uma ocupação de 95% no período do estudo.
Para a Presidente Chieko Aoki, o desempenho positivo é consequência da estratégia comercial mais flexível em relação ao cenário de mercado. “Para 2017 planejamos um aumento de 6% na ocupação da rede com o aumento da carteira de clientes, modernização dos hotéis e o fortalecimento da qualidade nos serviços que oferecemos aos clientes”, afirma.
A rede teve uma avaliação positiva também na pesquisa divulgada pela Abracorp, que analisa o desempenho das redes e hotéis independentes. Em 2016, apenas a Rede Blue Tree cresceu em número de diárias, à taxa de 0,4%, alcançando 213,6 mil. qual a Accor Hotels também faz parte), registrou uma queda de 6,3% na taxa de ocupação e de menos 3,7% no RevPar (receita por apartamento). Este resultado da Accor Hotels no Brasil se destoou do restante da América do Sul, que registrou alta de 2,2% na mesma comparação, com destaque para Colômbia e Peru. “Nossa performance em 2016 no Brasil não foi tão ruim, pois foi um ano bastante complicado e sentimos os efeitos da instabilidade política econômica que vive o País. Tivemos uma Olimpíada bem melhor do que esperávamos, e o desempenho acabou sendo compensado pelos outros países da região”, avalia o CEO da Accor Hotels na América do Sul, Patrick Mendes.
Ele ressalta que mesmo com o atual cenário, a Accor Hotels colocou 31 hotéis em operação na América do Sul no ano passado. “Com isto o desempenho no Brasil sobe para uma alta de 2,4%, além de termos apresentado novidades como a estreia das marcas Mama Shelter e MGallery no Rio de Janeiro, a remodelação do Ibis Styles em São Paulo com um novo conceito, e a chegada do Grand Mercure a Belém”, mencionou Mendes lembrando que a Accor Hotels conta com 252 hotéis no Brasil e 289 na América do Sul. “Reforço que nossa meta é chegar a 500 hotéis em operação até 2020 na América do Sul”.