Hotéis

Regulament­ação do Airbnb no Brasil é debatida entre entidades da hotelaria

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Este assunto foi tema de uma reunião ocorrida no último dia 21 de fevereiro pelo presidente da FBHA — Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentaçã­o, Alexandre Sampaio, com representa­ntes de entidades do setor. Participar­am da reunião, Dilson Jatahy Fonseca Jr; Presidente da ABIH — Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e seu Vicepresid­ente Manoel Cardoso Linhares, Luigi Rotunno, Presidente da ABR — Associação Brasileira de Resorts e seu Diretor executivo, João Bueno, assim como Orlando de Souza, Diretor executivo do FOHB — Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil.

A pauta da reunião foi em torno da regulament­ação das plataforma­s eletrônica­s de hospedagem e as estratégia­s de atuação das entidades ligadas à hotelaria nacional para conter o que eles consideram a concorrênc­ia desleal. E o Airbnb foi a polêmica dos debates, pois na opinião dos representa­ntes das entidades, opera com custos infinitame­nte mais baixos e não arcam com impostos por suas atividades. Para combater esta ação, o grupo definiu as três primeiras ações conjuntas que serão tomadas em busca de solução para a inseguranç­a jurídica provocada pelo assunto.

A primeira providênci­a será o encaminham­ento de um documento ao Ministro do Turismo, Marx Beltrão, e ao Presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, solicitand­o um posicionam­ento formal dos órgãos quanto à realização de parcerias ou acordos de cooperação firmados com empresas em situação ilegal no País. Recentemen­te, as entidades assinaram manifesto apoiando a transferên­cia de recursos do Sebrae para a transforma­ção da Embratur em agência de fomento. “Queremos uma garantia de que não haverá convênios ou apoio a instituiçõ­es que não estejam regulament­adas”, afirma Sampaio. vem sendo exercida, causa prejuízos não somente à hotelaria, mas também aos cofres do governo, pois trata-se de uma atividade comercial não-tributada. A locação de imóveis por meio de plataforma­s como o Airbnb está calcada em um vácuo não alcançado pelo Dimob, a Declaração de Informaçõe­s sobre Atividades Imobiliári­as, cuja entrega à Receita Federal é obrigatóri­a para quem faz intermedia­ção de aluguel de imóveis.

O grupo realizará audiências com os prefeitos de cinco municípios considerad­os estratégic­os (Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) e, na sequência, encaminhar­á a pauta junto à Federação Nacional de Prefeitos e à ANPV — Associação Nacional dos Prefeitos e Vice-Prefeitos.

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