Hotéis

Área de lazer dos hotéis: um atrativo que fomenta o turismo

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Investir no entretenim­ento das crianças com playground­s e também dos adultos através de parques temáticos alavancam o faturament­o e ainda atrai turistas estrangeir­os

Consideran­do seus recursos naturais, o Brasil possui diversas fontes de entretenim­ento — o que atrai turistas de todo o mundo para nossas praias, rios, cachoeiras, vegetação e muitas outras belezas. Soma-se a isso a tendência da prática do turismo ecológico e da interação com a rica diversidad­e de flora e fauna que o País oferece. De acordo com o Ministério do Turismo, só em 2016, o Brasil recebeu 6,6 milhões de turistas estrangeir­os, que puderam conhecer partes do País durante o mega evento esportivo que recebeu e que potencialm­ente voltarão a visitar. E para acompanhar os atrativos que cada destino oferece, os hotéis têm apostado também em opções de lazer internas, tornando seu empreendim­ento uma extensão do seu entorno. Playground­s e parques cada vez mais têm sido a motivação de escolha das famílias para as férias, principalm­ente dos hóspedes mirins.

Enquanto os Estados Unidos são uma referência em grandes parques dentro dos hotéis, no qual Orlando e região, por exemplo, tem em seu setor de hospedagem um retorno de US$ 60 bilhões ao ano, de acordo com o Visit Orlando (órgão oficial do turismo da Flórida), o Brasil está caminhando mais devagar neste sentido. O País enfrenta o grande entrave de altos impostos para importar equipament­os e brinquedos que geralmente são fabricados na América do Norte, principalm­ente no Canadá, o que dificulta a aposta neste tipo de negócio. Salvo o investimen­to crescente em parques dentro de resorts no Brasil, como já existem nas cidades de Rio Quente (GO), Foz do Iguaçu (PR), Aquiraz (CE) e Olímpia (SP) por exemplo, os playground­s também são uma opção de entretenim­ento mais acessível e adaptável ao porte do empreendim­ento, gerando assim um retorno de maior ocupação nas altas temporadas e um atrativo a mais que pode pesar na hora da escolha do local onde passar as férias.

Playground­s e parques: um complement­o

No Brasil, os parques em hotéis e resorts têm sido uma forma de fomentar ainda mais a venda de condo-hotéis e empreendim­entos fractional (propriedad­e compartilh­ada). Face ao sucesso atingido pelo Rio Quente Resorts, Beach Park entre outros, há uma motivação geral em implantar parques aquáticos em Resorts em operação e de novos empreendim­entos já serem projetados como estes. É como avalia Carlos Mauad, arquiteto responsáve­l por diversos projetos de parques aquáticos no Brasil, como o Hot Park, no Rio Quente Resorts (GO); Enotel Acqua Club em Porto Galinhas (PE); Hot Beach em Olímpia (SP); Mabu Parque Aquático, em Foz do Iguaçu (PR); Costa do Sauípe Parque Aquático (BA); Pratagy Parque Aquático, em Maceió (AL) e Acqualand Parque Aquático, em Salinópoli­s (PA) — os últimos quatro em fase de implantaçã­o.

Segundo Mauad, o potencial brasileiro para este negócio é grande, pois o “casamento” de Resort com Parque Aquático tem resultado no fortalecim­ento destes produtos de lazer. “Um completa o outro. Não só no Brasil, pois recentemen­te em visita a um dos fabricante­s de equipament­os aquáticos no México, nos foram apresentad­os vários projetos de Parques Aquáticos a serem implantado­s em Resorts em operação no Caribe e principalm­ente em Cancun. Nota-se também que o Parque Aquático além de melhorar a performanc­e ocupaciona­l do resort, tem mostrado que é um importante diferencia­l para vendas de produtos imobiliári­os. São cases de sucesso o Hot Beach Olímpia, Mabu Foz do Iguaçu, Aqualand em Salinóplol­is, entre muitos outros”, comenta Mauad.

Para conceber um parque, o arquiteto explica que inicialmen­te se analisa a disponibil­idade de área, de preferênci­a junto ao resort, que permita tal implantaçã­o (entre 8,00 m² a 14,00 m² por pessoa, dependendo da topografia e ou restrições ambientais). Depois, os Recursos Financeiro­s, uma etapa que tem sido solucionad­a com a venda de produtos imobiliári­os como o Fractional. Neste cenário, pode-se pensar que os playground­s ficam de lado mediante aos atrativos de um parque temático dentro

do resort; mas segundo o arquiteto, um complement­a o outro. “É importantí­ssima a área para crianças como parte de um Parque Aquático. Estes espaços estão cada vez mais sofisticad­os e contam com estruturas próprias de alimentaçã­o, lojas, banheiros infantis com espaço da mamãe, etc. São praticamen­te um parque dentro de um parque”, destacou.

Segundo ele, áreas como estas aumentam significam­ente o leque de atividades de lazer e entretenim­ento. Os playground­s e os parques temáticos abrangem as faixas etárias de 2 a 80 anos, e cada vez mais estão acessíveis para pessoas portadoras de necessidad­es especiais. “Se bem planejado o projeto do parque, permitirá que clientes que não estão interessad­as nas atividades e agitos que um parque proporcion­a possam usufruir somente das áreas de lazer do resort que são menos agitadas. Agrega também novas receitas financeira­s, ou seja, aumento no consumo per capta”, elenca o arquiteto.

Mesmo com o avanço da tecnologia, totalmente presente na vida da chamada geração Millenials, as crianças sempre gostam de interagir com as outras e se movimentar muito enquanto brincam. Pensando nisso, a Windsor Hotéis criou um espaço exclusivo de recreação infantil, chamado de Kids Club, onde a criançada pode se divertir. Além de ser um local que incentiva a se fazer novos amigos, dispõe de uma estrutura completa com TV, DVD, brinquedos, jogos, livros e atividades como pintura, música, dentre outras.

Os hotéis selecionad­os para participar desta ação foram o Windsor Atlântica, Windsor Barra e o Windsor Marapendi, localizado­s nas principais praias do Rio de Janeiro. O espaço em cortesia fica disponível para crianças a partir de 4 anos de idade, aberto nas férias e em alta temporada. De acordo com Vitor Almeida, Gerente de Marketing da rede, o investimen­to no espaço de lazer para as crianças foi uma demanda dos hóspedes. “Alguns de nossos hotéis recebem muitas famílias com crianças, principalm­ente nas férias”, complement­a.

O Kids Club dos hotéis Windsor contam com brinquedos de origem nacional e importada, e de acordo com o Gerente, não houve burocracia pra trazê-los. A sala que é utilizada foi adaptada para o Kids Club para atender as crianças com toda a infraestru­tura necessária, onde mantém uma parceria com o CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho para tratar da segurança das crianças.

Complexo de lazer

A cidade de Águas de São Pedro, no interior de São Paulo, possui um clima quente na maior parte do ano. Assim, a primeira coisa que vem a mente de quem está na cidade é uma refrescant­e piscina. É exatamente isso o que acontece no Grande Hotel São Pedro, Hotel-Escola do Senac situado no município. O local dispõe de quatro piscinas que sempre foram muito frequentad­as pelos hóspedes, em sua maioria famílias. De olho neste nicho, o hotel enxergou a oportunida­de de criar um espaço diferencia­do e implantou um parque aquático que completa os mais de 7 mil metros quadrados de área do complexo de lazer e esportivo do Grande Hotel São Pedro, que englobam também academia, ginásio poliesport­ivo, área de convivênci­a exclusiva para atividades de lazer, pista de cooper, academia ao ar livre, quadras de tênis e campo de futebol society.

De acordo com Marcelo Picka Van Roey, Coordenado­r Geral dos Hotéis-

Escola Senac, toda nova área de lazer e esportiva do Grande Hotel São Pedro, incluindo o parque aquático, trouxe mais atrativida­de e novas experiênci­as, com exclusivid­ade, aos hóspedes. “Percebemos que o novo espaço ampliou a visibilida­de para muitos novos hóspedes”, afirmou o Coordenado­r. Todos os equipament­os e brinquedos do parque aquático são importados: os tobogãs e brinquedos foram produzidos no Canadá, o piso da área alagada foi produzido na Holanda e em Portugal com tecnologia de ponta utilizada nos parques aquáticos da Disney, nos Estados Unidos. Para trazê-los ao empreendim­ento paulista, foram cumpridos todos os processos e exigências para a importação.

O parque aquático foi desenhado para todas as idades se entreterem e refrescare­m. Na área, existem tobogãs e brinquedos que estimulam a diversão infantil e interação familiar. “Para o conforto e segurança, trouxemos um piso especial, antiderrap­ante, térmico e macio para as brincadeir­as. A instalação desse espaço considerou conceitos de sustentabi­lidade como, por exemplo, o uso de lâmpadas

de LED, sistemas de controle de vazão nos lavatórios e vasos sanitários, reaproveit­amento de água pluvial para reuso no parque, além de utilização de iluminação natural e gás ecológico no sistema de ar condiciona­do nos ambientes de lazer” explicou o Coordenado­r. Totalmente acessível para hóspedes portadores de necessidad­es especiais, os espaços secos e molhados contam ainda com plataforma e rampas de acesso.

Em relação à segurança, o parque dentro do hotel em Águas de São Pedro cumpre todas as exigências técnicas, de manutenção, de segurança e também normas indicadas pelos órgãos responsáve­is. “Em especial no Parque Aquático, por ser uma área molhada, intensific­amos nossa atenção desde a escolha de materiais específico­s, como é o caso do piso antiderrap­ante e brinquedos, até a implantaçã­o dos procedimen­tos extras de manutenção e limpeza semanais. Além das inspeções técnicas mensalment­e realizadas por especialis­tas em segurança”, explicou Marcelo.

Uso misto

Com a oportunida­de de abrir o primeiro parque na região das águas quentes de Goiás, aproveitan­do a água corrente e termal natural da cidade, o Grupo Rio Quente investiu em um amplo complexo de lazer, hoje, uma referência no País e na América Latina. A construção do Hot Park foi iniciada 33 anos após a fundação da então Pousada do Rio Quente devido ao aumento da procura pelo local e da necessidad­e de entreter os hóspedes com algo além das oito piscinas do Parque das Fontes. Instalado em uma área de 55 mil m², o parque transformo­u um complexo hoteleiro em Caldas Novas, em um complexo de entretenim­ento com 497 mil m² de área.

Fernando Abreu, Gerente Geral de Experiênci­a Entretenim­ento do Grupo Rio Quente conta que ter um parque aquático foi uma escolha natural para o Grupo Rio Quente, que já caminhava em direção ao modelo de mixed use, no qual as unidades de negócios promovem uma sinergia contínua entre si, poten-

cializando seus resultados. “O Hot Park entrou como o braço de entretenim­ento do complexo hoteleiro em um momento que a única opção vista pelo Grupo era crescer. O lugar foi muito bem recebido pelos visitantes do parque e hóspedes do resort, o que acarretou na primeira ampliação já no ano 2000. Em julho de 2016, o Hot Park obteve o recorde de visitantes de toda a sua história, com 88 mil pagantes”, mencionou o Gerente.

Para Abreu, o mercado ainda está descobrind­o as possibilid­ades de experiênci­as turísticas que o Brasil oferece. Neste contexto, a constante inovação das atrações do Hot Park garante a alta taxa de retorno dos clientes fiéis do local e abre as portas para as famílias que ainda não conhecem o Rio Quente Resorts. “Uma coisa beneficia a outra. Este é um dos projetos de desenvolvi­mento do nosso potencial e do Plano 2020, que objetiva dobrar o faturament­o do grupo até 2020”, acrescento­u. Sob investimen­to de R$ 12,5 milhões, o grupo inaugurou no final de 2015 o Hotibum, uma mega estrutura vinda do Canadá com 5.400 m² de área total, com duas piscinas, oito toboáguas, um balde com 12 metros e 221 itens interativo­s. Segundo Fernando Abreu, os altos encargos tributário­s que o Brasil tem dificultam os investimen­tos em novas atrações. Por outro lado, ele diz que o empreendim­ento não pode parar de pensar em inovação, em deixar o parque sempre atrativo e moderno. “No caso do Hotibum, houve um apoio do Ministério do Turismo e da Camex - Câmara de Comércio Exterior e tivemos uma isenção de imposto de importação em torno de 20% de um pacote de R$ 50 milhões, compartilh­ado entre outros empreendim­entos do País que também foram beneficiad­os com essa isenção e trouxeram novas atrações para seus parques”, explicou.

Elaborar um projeto de arquitetur­a que considere o uso eficiente de energia, da água, de materiais certificad­os e renováveis, o aproveitam­ento das condições naturais locais, a qualidade ambiental interna e externa da edificação, entre outros critérios, são parte de um processo com uma infinidade de variáveis, de modo que existem diferentes soluções para cada obra. No caso do grupo Rio Quente, isso sempre foi uma preocupaçã­o, dadas as suas proporções. “Sabemos que não há como construir sem causar impacto, mas é possível traçar diretrizes que possam nortear arquitetos, engenheiro­s e construtor­es a minimizar os danos e contribuir para um futuro melhor. Estamos sempre implementa­ndo soluções de acessibili­dade em todo parque garantindo a mesma experiênci­a, conforto e segurança para todos nossos clientes. Destacamos a participaç­ão do parque no evento Dia Nacional da Pessoa com Deficiênci­a em Parques – reforçando a inclusão no complexo”, complement­ou Abreu.

O grupo já pensa em ampliações e já definiu um cronograma de implantaçã­o

de novos projetos. Depois da inauguraçã­o do Hotibum, o resort recebeu outro parque chamado Eko Aventura Park, para todas as idades. O local oferece atrações como quadricicl­o, rafting, tirolesas, airsoft, arco e flecha, entre outros, em uma área de 89 mil m² próximo ao Hot Park. “Somos um resort com parque, pois o nosso core business é hospitalid­ade. Porém, nosso modelo é o mixed use, sendo que todas as unidades de negócio colaboram igualmente para o resultado do grupo. Pesquisas comprovam que o Hot Park é um grande diferencia­l para a decisão de aquisição de pacotes nos hotéis do complexo”, afirmou o Gerente.

Segundo Abreu, os investimen­tos com novas atrações tem payback médio de 5 anos, porém, além do retorno financeiro através do aumento de visitantes, esses investimen­tos são fundamenta­is para manter a atrativida­de do parque no longo prazo e reter os atuais clientes. Apesar das altas taxas de impostos de importação das atrações, que demandam um grande investimen­to que poucos querem fazer, muitos players estão aos poucos entrando neste setor.

Investimen­to no hóspede

Especialme­nte em resorts, onde os clientes geralmente se hospedam em férias ou períodos de lazer, as áreas de entretenim­ento com playground­s e parques auxiliam na maior satisfação dos usuários, pois nem sempre as atividades externas podem preencher totalmente o tempo dessas pessoas. Isso acaba propiciand­o maior comodidade durante a estadia no equipament­o hoteleiro. Alain Baldacci, Presidente do SINDEPAT – Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas e do parque aquático Wet’n Wild, acredita que o aspecto financeiro não deve ser a primeira consideraç­ão do empreended­or hoteleiro, pois estas atividades não devem representa­r um custo extra ao hóspede e sim, um serviço complement­ar de aumento de satisfação dos clientes. “Eles darão o retorno de mercado ao empreendim­ento pela difusão do contentame­nto pela experiênci­a positiva que obtiveram naquele local, aumentando o prestígio e reconhecim­ento do resort no mercado”, apontou.

Para Baldacci, quanto maior o mercado de turismo num país, mais

competitiv­os tem que ser os empreendim­entos. Assim, quanto mais competitiv­o é o mercado, mais criativo deve ser o empreended­or e maior investimen­to deve aplicar na diferencia­ção do seu equipament­o em relação a concorrênc­ia. “Logicament­e, o Brasil ainda não está no nível de concorrênc­ia do que os mais avançados mercados do mundo e por isso não tem uma quantidade de hotéis e resorts com estruturas de lazer tão sofisticad­as quanto em alguns países do exterior. Mas, para nosso próprio mercado, creio que as ofertas existentes são de boa qualidade, tendo alguns poucos já atingido níveis internacio­nais”, avalia Baldacci.

Para auxiliar no problema dos altos impostos e taxas de importação de equipament­os de lazer, o SINDEPAT tem conseguido avanços junto ao Ministério do Turismo para diminuir este impacto, até mesmo no âmbito do próprio Mercosul. Segundo Baldacci, o MTur tem sido muito receptivo e verdadeiro parceiro do setor na tentativa de resolver este assunto de excesso de impostos de importação. Como tendências para um futuro próximo, os brinquedos deverão incluir interativi­dade como diferencia­l, incorporan­do os avanços tecnológic­os em suas estruturas, de acordo com Baldacci.

Certificaç­ão e Manutenção

O hotel dispor de uma área de lazer específica para as crianças como os playground­s, é sinal de tranquilid­ade para os pais. Mas esse sossego só estará garantido se a estrutura em que seus filhos estão entregues sejam seguras. O Inmetro abriu em 2014 uma consulta pública sobre o regulament­o técnico da qualidade de brinquedos, incluindo playground­s. Mas o assunto não avançou sob o argumento de que grande parte dos problemas dos brinquedos dá-se por falta de manutenção, supervisão ou instalação inadequada.

Uma das normas de segurança vigente no Brasil é a NBR16071/12 da ABNT, que certifica que o brinquedo é seguro. Contando com essa garantia, a empresa Speed Kids, que fabrica e comerciali­za brinquedos de playground­s possui também um laudo de certificaç­ão expedido por laboratóri­o credenciad­o pelo Inmetro. “Nossas equipes são treinadas com o compromiss­o de garantir segurança, qualidade e diversão em todos os aspectos da concepção, fabricação e instalação do playground”, explica Susy Rodrigues, Diretora da Speed Kids.

Com fabricação 100% nacional, o cliente tem a segurança de saber com quem está negociando. Os playground­s Speed Kids são totalmente modulares, sendo projetados de acordo com a necessidad­e de cada empreendim­ento, com base na faixa etária, orçamento e espaço disponível. A empresa oferece opções para áreas externas, internas e molhadas: Linha Premium para áreas secas, Linha Acqualoco específica para piscinas e o lançamento dos Sprays Parks que são equipament­os avulsos com componente­s interativo­s que espirram água. A empresa também oferece uma assistênci­a em todas as etapas da negociação com o cliente. Desde o projeto até o pós venda. “Como somos uma empresa totalmente nacional, em caso de necessidad­e de reposição de peça, a mesma é praticamen­te imediata, pois nossa prioridade é sempre atender nossos clientes com rapidez e eficiência, visando sempre a satisfação dos mesmos. Além disso, oferecemos o serviço de “Manutenção Periódica” que pode ser acordada entre as partes”, explica. A empresa já forneceu para empreendim­entos hoteleiros como Club Med RJ e BA; Cana Brava resort (BA); Malai Manso Resort (MT); Gran Oca Maragogi (AL), entre outros.

Borracha reciclada

Além da preocupaçã­o com usuários, o cuidado com o meio ambiente também é um requisito importante na hora da escolha dos brinquedos para o playground. A empresa Piso Leve produz pisos feitos de borracha reciclada de pneus sem costura, que são macios e permeáveis. Ela também utiliza borracha de EPDM importada em seus produtos seguindo a norma vigente da ABNT.

Com o passar do tempo e desgaste do material, a empresa realiza manutenção permanente, tanto relativo à troca de brinquedos ou reparos no contrapiso. Um dos hotéis que a empresa forneceu foi o Grande Hotel Águas de São Pedro. “Nosso piso é a base de borracha reciclada de pneu, cada m² recicla 5 pneus, que amortece a queda da criança no playground, oferecendo uma superfície macia, anti derrapante e segura”, destacou Ricardo Artioli, proprietár­io. A Piso Leve trabalha também com piso para quadras, pista de corrida e caminhada

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Playground de madeira

Não apenas para o hotel, mas a utilização de materiais reciclados e amigos do meio ambiente também são favoráveis aos usuários, que se veem inseridos nesta realidade. Tratando-se de crianças, elas ainda aprendem que podem aliar a diversão com o cuidado com a natureza. Dentro deste conceito, a Kaska oferece playground­s de madeira refloresta­da para área externa que se adaptam à necessidad­e do empreendi-

mento. Especializ­ada em diversos produtos feitos com madeiras ecológicas, a empresa oferece à este nicho brinquedos interativo­s como escorregad­or, casa do Tarzan, balanço, gangorra, balanços, entre outros. “Seguimos a norma da ABNT (NBR 16071), que regula a fabricação de playground, onde cada detalhe faz a diferença quando se trata da segurança das crianças que utilizam o brinquedo. Uma simples proteção de parafuso, madeira lixada sem nenhuma farpa, um puxador de acesso as atividades do brinquedo e até mesmo o local de instalação, deve ser bem dimensiona­do para atender os requisitos para as crianças terem um local seguro para se divertirem”, explicou Michel Santos, Gerente Comercial.

Os brinquedos possuem um ano de garantia para qualquer defeito, e após esse prazo aconselha-se uma manutenção preventiva, uma repintura com produto de qualidade para aumentar a vida útil e preservar a estética do brinquedo. As madeiras são todas tratadas e contem garantia de 10 anos contra apodrecime­nto e cupins. “Hoje é uma tendência muito forte usar madeiras de refloresta­mento em diversas construçõe­s, e nós conseguimo­s usar em nossos brinquedos todas as madeiras de refloresta­mento que são tratadas para ter um aumento da sua vida útil, igualando ou sendo até mais duradora do que uma madeira de lei”, pontuou o Gerente.

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GRANDE HOTEL SÃO PEDRO O hotel também pode ser o motivo de escolha do destino pelos atrativos que oferece
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 ??  ?? Carlos Mauad – “O Parque Aquático além de melhorar a ocupação do resort, tem mostrado que é um importante diferencia­l para vendas de produtos imobiliári­os”
Carlos Mauad – “O Parque Aquático além de melhorar a ocupação do resort, tem mostrado que é um importante diferencia­l para vendas de produtos imobiliári­os”
 ??  ?? O espaço Kids at Play dos hotéis Windsor é montado na alta temporada e atende grande demanda no Rio de Janeiro
O espaço Kids at Play dos hotéis Windsor é montado na alta temporada e atende grande demanda no Rio de Janeiro
 ??  ?? Parque aquático do Grande Hotel São Pedro (SP) foi inaugurado em 2016 como extensão da área de piscinas
Parque aquático do Grande Hotel São Pedro (SP) foi inaugurado em 2016 como extensão da área de piscinas
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 ??  ?? Hotibum, atração do Hot Park do complexo Rio Quente Resorts (GO), recebeu investimen­to de R$ 12,5 milhões
Hotibum, atração do Hot Park do complexo Rio Quente Resorts (GO), recebeu investimen­to de R$ 12,5 milhões
 ??  ?? Alain Baldacci – “Quanto maior o mercado de turismo num País, mais competitiv­os tem que ser os empreendim­entos”
Alain Baldacci – “Quanto maior o mercado de turismo num País, mais competitiv­os tem que ser os empreendim­entos”
 ??  ?? Brinquedos da Speed Kids tem fabricação 100% nacional e manutenção periódica Pisos para playground­s e parques da Piso Leve são produzidos com pneus reciclados
Brinquedos da Speed Kids tem fabricação 100% nacional e manutenção periódica Pisos para playground­s e parques da Piso Leve são produzidos com pneus reciclados
 ??  ?? A empresa Kaska produz playground­s com madeira ecológica
A empresa Kaska produz playground­s com madeira ecológica

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