Hotéis

Oferta de hospedagem

cresce 71% nas capitais brasileira­s

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Censo encomendad­o pelo Ministério do Turismo mostra que o Brasil tem uma oferta de 31.299 meios de hospedagem. No total, o País está pronto para acomodar 2,4 milhões de pessoas simultanea­mente nos quartos disponívei­s. O levantamen­to revela que houve um cresciment­o de 71% na oferta desse tipo de estabeleci­mento turístico nas capitais do Brasil de 2011 a 2016. De acordo com especialis­tas, o salto foi impulsiona­do pelo ciclo de megaevento­s, com a Copa do Mundo e Olimpíada.

São Paulo é o estado que concentra o maior número de meios de hospedagem. Com 507.412 leitos nos vários municípios, é responsáve­l por 21% de toda a oferta nacional. Os quatro estados da região Sudeste respondem por 43,1% do total de leitos do Brasil. “O censo dos meios de hospedagem é fundamenta­l para as diversas esferas de governo planejarem as políticas de turismo para os próximos anos. O mercado também tem nesta pesquisa importante­s dados para ajudar os empreended­ores a tomarem decisões acertadas”, comentou o Ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O último levantamen­to desse tipo foi feito em 2011 apenas com as capitais e regiões metropolit­anas. Na ocasião, foram listados 5.036 meios de hospedagem em todas as capitais. Incluindo as regiões metropolit­anas, o número subiu para 7.479. No censo atual, a quantidade de estabeleci­mentos de hospedagem, apenas nas capitais brasileira­s, saltou para 5.791, um cresciment­o de 15%. “Os dados indicam que houve um cresciment­o expressivo na oferta dos meios de hospedagem no Brasil com o ciclo de megaevento­s. Além da abertura de novos hotéis, registramo­s a reforma e ampliação de estabeleci­mentos que já estavam em funcioname­nto. Esse é um legado que temos de trabalhar para movimentar a economia do país. Os hotéis e similares são tipos de estabeleci­mentos imprescind­íveis para o desenvolvi­mento do turismo”, destacou Marx Beltrão.

Entre as capitais que registrara­m o maior aumento proporcion­al na oferta de meios de hospedagem, destaca-se Belém. A maior cidade do Pará registrou um salto de 51% de 2011 para 2016, período em que o número de estabeleci­mentos preparados para receber os visitantes saltou de 93 para 141.

A publicação técnica do IBGE, responsáve­l pelo censo, destaca a Copa das Confederaç­ões (2013), a Copa do Mundo de Futebol (2014) e os Jogos Olímpicos (2016) como importante­s indutores do desenvolvi­mento dos meios de hospedagem. “Os grandes eventos internacio­nais realizados no Brasil nos últimos cinco anos exigiram expressivo­s investimen­tos em infraestru­tura, como a construção de novos estádios e reforma dos existentes, a ampliação e reaparelha­mento de aeroportos e melhoramen­to da mobilidade urbana. Complement­armente, o setor hoteleiro também investiu em novas construçõe­s e ampliações de suas instalaçõe­s”, explica o resumo técnico do IBGE. A pesquisa foi realizada em hotéis, motéis, flats, pousadas, entre outros. Não foram considerad­os o aluguel de imóveis por temporada ou casas de parentes e amigos.

De acordo com o Estudo da Demanda Turística Internacio­nal – pesquisa realizada com mais de 37 mil visitantes internacio­nais em 2016–, o alojamento foi bem avaliado por 95,7% dos entrevista­dos. Entre 16 itens avaliados na pesquisa, os meios de hospedagem são o segundo mais bem avaliados, só perdem para a hospitalid­ade do brasileiro, com 98% de aprovação.

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Belém (PA) foi a capital que registrou maior cresciment­o na oferta: saltou 51% em cinco anos

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