WAM projeta liderança mundial em vendas de multipropriedades em 2020
A empresa comercializará mais R$ 2 bilhões em 2019, para 34 mil famílias no País, colocandose entre as quatro maiores em VGV - Valor Geral de Vendas na incorporação imobiliária. “A empresa é líder nos mercados brasileiro e latino-americano de multipropriedade e espera alcançar o topo mundial em vendas no segmento a partir de 2020”, assegura o Diretor de estratégias e novos negócios, Danilo Samezima. Segundo ele, o sucesso se deve a dois fatores principais: o gosto do brasileiro pelo turismo doméstico - incessante mesmo em tempos de crise econômica - e a democratização da segunda moradia por meio do modelo de multipropriedade. “A multipropriedade é um produto de acesso que vai ao encontro do conceito do brasileiro de viajar. A compra da fração de uma propriedade em um destino turístico é mais racional e inteligente - defende Samezima - porque reduz os custos de aquisição e manutenção, que são proporcionais ao tempo de uso. “A compra é cada vez mais consciente. O consumidor só compra o que efetivamente utiliza. É um modelo de negócio inteligente, de compartilhamento”, reforça.
Com mais de 50 anos de expertise no ramo de turismo, é pioneira na multipropriedade, atuando desde 2010 com empreendimentos turísticos, o grupo encontrou maior aceitação do mercado no fracionamento com produtos de duas semanas, sendo uma semana na alta temporada e outra, na baixa. A lei que regulamenta a multipropriedade no Brasil permite a venda para até 52 proprietários, cada qual com sua própria escritura do imóvel.
Na avaliação de Samezima, outro atrativo da multipropriedade é a flexibilidade de uso. O proprietário tanto pode utilizar sua multipropriedade, quanto alugá-la a terceiros por intermédio da administradora. Outra opção é intercambiá-la para outro empreendimento da rede WAM no Brasil. Se quiser viajar ao exterior, pode monetizar sua semana recebendo um valor baseado no preço de mercado pelo qual a administradora vende o uso da fração.
Falta linhas de financiamento
Embora consiga agregar maior valor ao produto, potencializando os ganhos, Samezima pondera que o modelo exige a verticalização do projeto. “Hoje, participamos da incorporação, uma intercambiadora própria e um braço hoteleiro e condominial para administrar esses empreendimentos”, completa Samezima. Ele afirma que o segmento está muito mais próximo do mercado financeiro do que há alguns anos, mas destaca que não existe uma linha própria de financiamento para multipropriedades, isto é, faz-se necessário ter uma carteira de recebíveis para efetuar a securitização - a empresa já emitiu R$ 700 milhões em CRIs estruturados. “O que gostaríamos e vemos para o futuro é o mercado financeiro apostando no desenvolvimento, diante disto estamos trabalhando num projeto de funding para expansão do modelo no Brasil e fora dele”, diz Samezima.