Revenue management
Quando se fala em eficiência e trabalho integrado, é importante lembrar que o RM (revenue management) faz parte disto – embora ainda não seja uma prática disseminada por toda a hotelaria. “O módulo RM é apenas uma parte de um todo, uma fração do processo de automação de um hotel. Hoje em dia a maioria dos empreendimentos usa sistemas de automação, os PMS, sem este módulo“, diz Moisés Costa. O que não significa, no entanto, que o hoteleiro não possa adquirir estes complementos posteriormente, quando começar a implantar o RM em seu hotel. Os dados coletados pelo PMS e pelos outros sistemas integrados podem ser trabalhados de maneira estratégica, pois mostram todo o ciclo de relacionamento com o cliente.
Se olharmos para a jornada de compra do hóspede, fica registrado desde o primeiro contato para a reserva (seja telefônico, via e-mail ou motor de reservas online), passando pelo check-in, os consumos daquela pessoa dentro do hotel e o check-out. Com este enorme banco de dados, tem-se a base para o trabalho com RM: informações sobre as tarifas praticadas, sobre quantos e quais viajantes hospedaramse ali e quantos ainda estão para chegar, sobre grupos, eventos, lazer e corporativo, e de onde vêm estas reservas.
Os relatórios gerados pelo sistema são usados para as previsões de demanda e precificação, e o mix de canais a serem trabalhados. O PMS que tenha uma solução de RM integrada centraliza estes dados, que vêm não só da reserva, mas do PDV, da gestão de internet, das redes sociais, permitindo uma melhor tomada de decisão. Com isto, define-se estratégia de preços, mix de canais de distribuição e como vender seu inventário em cada um destes canais.