Hotelnews Magazine

LAVANDERIA­S: PRÓPRIAS OU TERCEIRIZA­DAS?

CONHEÇA AS VANTAGENS E DESVANTAGE­NS DE CADA UM DESTES FORMATOS

- POR NATHALIA ABREU

Ndo Entretanto,mentos pendentes)um o rizar caso procedimen­tomenoreso das serviçoain­daque grandes preferem (pousadasex­istemde mais lavanderia­redes muitosadot­ar comume de unidadesho­téis,tem empreendi-a a atividadec­adase tercei- torna- inde- dia. interna,quantoesse serviçopor tanto contaaos para hóspedes,do manutenção compromiss­o investindo,dos de enxovais, prestarass­im, em tante novasdas mesmas. tecnologia­s e na manutenção consSeja optando pela terceiriza­ção ou por manter um espaço próprio, há prós e contras aos quais o gestor deve se ater, principalm­ente no que diz respeito aos equipament­os. Independen­te da escolha, os fatores que sempre norteiam a hotelaria neste quesito são os mesmos: a qualidade aliada ao custo e às ações sustentáve­is. sociação(Anel),to meiosriasd­es lavanderia­dimentos“uen‘s, equilibrad­o:cidades, própriasPa­ra de o ac‘n–ece Nacionalse­tore, Othon hospedagem­externa, principalm­enteos e no os hotéishá Barcellos,‘ de que Brasilumam­as c‘n–”á”i‘. Empresastê­m terceiriza­m.quenos divisãoest­á preferido menoresem presidente­possuemem Exis–e municípios­de clara um Lavanderia“Nas empreen-usara lavande-entre momen-dificul-da gran-uma As-pe- os dade serviço preferem Segundode nestas encontrarm­ontaro localidade­sexecutivo,o boas próprio empresasas espaço”,e, principais­por que isso, diz. prestemmui­tosvantage­ns dependemum­a grandee desvantage­nsdas consumidor­a circunstân­cias.de cadade águaum “A e dos lavanderia­a terceiriza- formatosé ção Por neste outro caso lado, favorece,quando é porqueum espaço diminui próprio,o uso.o controle Uma sobredas mai‘”esa roupa dificuldad­esé maior”, compara.’a”a c‘n–”atar um bom serviço, como observa Barcellos, é a avaliação de critérios na seleção de uma empresa. “A contrataçã­o não deve ser efetivada visando apenas o baixo custo. A lavanderia representa um gasto entre 6%e 7% no orçamento de um hotel; por outro lado, o contentame­nto do hóspede com a roupa de cama representa mais de 30% na satisfação dos serviços em geral. Se o empreendim­ento não tiver cuidado com o enxoval, o cliente pode simplesmen­te mudar de hotel ou não voltar”, adverte. Alexandre Diniz, sócio-diretor da Autax Equipament­os, que fornece lavadoras, secadoras e calandras para hotéis, acredita que a melhor opção para o empreendim­ento varia de acordo com a disponibil­idade de área e com a sua administra­ção. “Para alguns meios de hospedagem é impossível ter espaço para a montagem de uma lavanderia interna. Há outros que, além disso, preferem alugar o enxoval. Na prática, um estudo caso a caso deve ser feito”, defende. O empresário conta que as principais vantagens de manter um espaço interno estão associadas ao controle do inventário do enxoval e à redução do custo de impostos sobre serviços terceiriza­dos. Entre as desvantage­ns, há a ques-

tão do investimen­to em equipament­os, a área de produção e as despesas de pessoal, como folha de pagamento e encargos trabalhist­as. Patrícia Trindade, sales manager da Electrolux para o Brasil e América do Sul e especialis­ta na divisão de lavanderia­s da marca, ressalta que se o hoteleiro possui uma visão de negócio de médio a longo prazos, sem dúvida –e”á mais benefíci‘s m‘n–and‘ sua ’”ó’” ia lavande” ia. “Isso acontece tanto em função do investimen­to, qualidade e durabilida­de do enxoval, quanto no retorno do investimen­to realizado para construir sua lavanderia face ao custo mensal pago na terceiriza­ção”, explica. De acordo com Bianca Tuleski, coordenado­ra comercial da Suzuki, ter uma lavanderia própria é vantajoso para controlar melhor os processos de lavagem, estocagem e manuseio do enxoval, maior velocidade na reposição e controle da durabilida­de das peças. “Com equipament­os compactos que possibilit­em a otimização entre a máquina e a mão-de-obra, o hotel garante a produtivid­ade e o tempo”, diz.

A melhor opção para cada hotel

É avaliando as necessidad­es de cada rede ou meio de hospedagem individual que se estabelece como será esta área do empreendim­ento. O Tauá Hotel & Conven-

tion Atibaia, que possui 350 quartos atualmente e está instalado no interior de São Paulo, investiu R$ 4,7 milhões na obra do espaço destinado à lavagem de roupas e enxovais e do novo restaurant­e, sendo R$ 1 milhão somente em maquinário para a lavanderia. A reforma deve-se principalm­ente à ampliação do hotel, que até o final des–e an‘ –e”á 196 n‘v‘s a’a”–amen–‘s. “Quando começamos a discutir a questão da lavanderia própria, levamos em consideraç­ão dois pontos importante­s: o controle total das peças, pois o enxoval fica”á ‘ –em’‘ –‘d‘ den–”‘ d‘ h‘–el e, assim, ‘ ”as–”ei‘ é 100% controlado; o segundo, é a garantia sobre a higienizaç­ão e qualidade de execução da lavagem. A partir dessas premissas, optamos por investir e ampliar a lavanderia interna, pois o controle de qualidade será acompanhad­o a cada etapa de todo o ciclo, incluindo a passadoria”, alega. A rede Pestana, por sua vez, terceiriza o serviço em todas as unidades. “Analisamos a logística e a estabilida­de da empresa contratada como pontos principais, e isso nos dá tranquilid­ade para prestar o serviço. O importante é que cada hotel realize o constante monitorame­nto da terceiriza­ção. Cada gerente geral tem esse papel dentro da sua unidade. Quando uma empresa terceiriza, às vezes pensa que não tem responsabi­lidade, e na verdade tem muito mais”, elucida Paulo Dias, diretor de Operações da marca. Como mencionado pelo presidente da Anel, as pequenas pousadas, afastadas das grandes cidades, tendem a investir em lavanderia­s próprias. Exemplo disto é a pousada La Belle Bruna, localizada em Petrópolis (RJ). O ’”‘’”ie–á”i‘ Sé”gi‘ M‘nza afi”ma “ue ins–al‘u uma lavanderia industrial de 80m². “Muitas vezes as lavanderia­s utilizam muito cloro, o que acaba desgastan- do e estragando as peças. Lavando na própria pousada podemos manter o controle de qualidade e evitar danos ao material. É um investimen­to que, a longo prazo, gera ”e–‘”n‘”, afi”ma. C‘m a’enas 11 “ua”–‘s, a La Belle lava cerca de 200kg de roupas por semana, e possui lavadora extratora, secadora e calandra de acabamento.

Como equipar uma lavanderia?

Segundo Robson Matiussi, diretor comercial da Delav, há algumas premissas principais a serem considerad­as na hora de equipar uma lavanderia em um hotel, sendo elas: categoria do meio de hospedagem; quantidade de quartos com camas de casal, de solteiro e o total de leitos; padrão das camas; composição dos lençóis; taxa média de ocupação do hotel; quantidade de trocas de enxoval; se há outros itens disponívei­s no quarto (como peseira e roupão); e se no hotel existe restaurant­e com enxoval para processar e se os uniformes de funcionári­os serão lavados no local. “Além disso, devem ser considerad­os aspectos técnicos, como o tamanho da área disponível para a montagem do espaço, quantas horas por dia irá funcionar e a necessidad­e de água quente para as lavadoras e gás para aquecer secadora e calandra”, enfatiza Matiussi.

O executivo explica ainda que o setor deve estar dividido nos segmentos de separação e triagem; higienizaç­ão; secagem; acabamento; embalagem (se for o caso); além de armazenage­m e rouparia. Ele enfatiza que a separação e triagem são extremamen­te importante­s para que se lave as cargas corretas nos programas corretos, bem como os

tempos de processos e programas utilizados para não danifica” ‘u diminui” a vida ú–il d‘s enx‘vais, e “ue es–e se

tor deve ter atenção especial dos gestores.

Sobre o tamanho mínimo da área dentro de um prédio o diretor diz que é relativo. “Se o hotel tiver em torno de 120 quartos, precisa de 50m² para fazer sua operação, e para a rouparia 70m²”, reitera. Rafael de Ma”c‘, ge”en–e c‘me”cial da Gi”bau, afi”ma que para equipar uma lavanderia, a empresa realiza uma b‘a avaliaçã‘ e um es–ud‘ de ’”‘cess‘s iden–ificando a real necessidad­e. “A partir deste momento, os equipament­os passam a ser dimensiona­dos pela imprescind­ibilidade”, alega. O gerente explana que a Girbau defende um tipo de lavanderia que vai muito além dos básicos lavadora, secadora e calandra. “Outros setores são fundamenta­is,

como espaço para triagem da roupa, espaço para classifica­çã‘, ’lanejamen–‘ d‘ flux‘ ‘’e”aci‘nal, balança, sala isolada para produto químico, mesas de apoio, armários ’a”a a”mazenamen–‘ da ”‘u’a acabada”, ce”–ifica.

 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil