LAVANDERIAS: PRÓPRIAS OU TERCEIRIZADAS?
CONHEÇA AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DE CADA UM DESTES FORMATOS
Ndo Entretanto,mentos pendentes)um o rizar caso procedimentomenoreso das serviçoaindaque grandes preferem (pousadasexistemde mais lavanderiaredes muitosadotar comume de unidadeshotéis,tem empreendi-a a atividadecadase tercei- torna- inde- dia. interna,quantoesse serviçopor tanto contaaos para hóspedes,do manutenção compromisso investindo,dos de enxovais, prestarassim, em tante novasdas mesmas. tecnologias e na manutenção consSeja optando pela terceirização ou por manter um espaço próprio, há prós e contras aos quais o gestor deve se ater, principalmente no que diz respeito aos equipamentos. Independente da escolha, os fatores que sempre norteiam a hotelaria neste quesito são os mesmos: a qualidade aliada ao custo e às ações sustentáveis. sociação(Anel),to meiosriasdes lavanderiadimentos“uen‘s, equilibrado:cidades, própriasPara de o ac‘n–ece Nacionalsetore, Othon hospedagemexterna, principalmenteos e no os hotéishá Barcellos,‘ de que Brasilumamas c‘n–”á”i‘. Empresastêm terceirizam.quenos divisãoestá preferido menoresem presidentepossuemem Exis–e municípiosde clara um Lavanderia“Nas empreen-usara lavande-entre momen-dificul-da gran-uma As-pe- os dade serviço preferem Segundode nestas encontrarmontaro localidadesexecutivo,o boas próprio empresasas espaço”,e, principaispor que isso, diz. prestemmuitosvantagens dependemuma grandee desvantagensdas consumidora circunstâncias.de cadade águaum “A e dos lavanderiaa terceiriza- formatosé ção Por neste outro caso lado, favorece,quando é porqueum espaço diminui próprio,o uso.o controle Uma sobredas mai‘”esa roupa dificuldadesé maior”, compara.’a”a c‘n–”atar um bom serviço, como observa Barcellos, é a avaliação de critérios na seleção de uma empresa. “A contratação não deve ser efetivada visando apenas o baixo custo. A lavanderia representa um gasto entre 6%e 7% no orçamento de um hotel; por outro lado, o contentamento do hóspede com a roupa de cama representa mais de 30% na satisfação dos serviços em geral. Se o empreendimento não tiver cuidado com o enxoval, o cliente pode simplesmente mudar de hotel ou não voltar”, adverte. Alexandre Diniz, sócio-diretor da Autax Equipamentos, que fornece lavadoras, secadoras e calandras para hotéis, acredita que a melhor opção para o empreendimento varia de acordo com a disponibilidade de área e com a sua administração. “Para alguns meios de hospedagem é impossível ter espaço para a montagem de uma lavanderia interna. Há outros que, além disso, preferem alugar o enxoval. Na prática, um estudo caso a caso deve ser feito”, defende. O empresário conta que as principais vantagens de manter um espaço interno estão associadas ao controle do inventário do enxoval e à redução do custo de impostos sobre serviços terceirizados. Entre as desvantagens, há a ques-
tão do investimento em equipamentos, a área de produção e as despesas de pessoal, como folha de pagamento e encargos trabalhistas. Patrícia Trindade, sales manager da Electrolux para o Brasil e América do Sul e especialista na divisão de lavanderias da marca, ressalta que se o hoteleiro possui uma visão de negócio de médio a longo prazos, sem dúvida –e”á mais benefíci‘s m‘n–and‘ sua ’”ó’” ia lavande” ia. “Isso acontece tanto em função do investimento, qualidade e durabilidade do enxoval, quanto no retorno do investimento realizado para construir sua lavanderia face ao custo mensal pago na terceirização”, explica. De acordo com Bianca Tuleski, coordenadora comercial da Suzuki, ter uma lavanderia própria é vantajoso para controlar melhor os processos de lavagem, estocagem e manuseio do enxoval, maior velocidade na reposição e controle da durabilidade das peças. “Com equipamentos compactos que possibilitem a otimização entre a máquina e a mão-de-obra, o hotel garante a produtividade e o tempo”, diz.
A melhor opção para cada hotel
É avaliando as necessidades de cada rede ou meio de hospedagem individual que se estabelece como será esta área do empreendimento. O Tauá Hotel & Conven-
tion Atibaia, que possui 350 quartos atualmente e está instalado no interior de São Paulo, investiu R$ 4,7 milhões na obra do espaço destinado à lavagem de roupas e enxovais e do novo restaurante, sendo R$ 1 milhão somente em maquinário para a lavanderia. A reforma deve-se principalmente à ampliação do hotel, que até o final des–e an‘ –e”á 196 n‘v‘s a’a”–amen–‘s. “Quando começamos a discutir a questão da lavanderia própria, levamos em consideração dois pontos importantes: o controle total das peças, pois o enxoval fica”á ‘ –em’‘ –‘d‘ den–”‘ d‘ h‘–el e, assim, ‘ ”as–”ei‘ é 100% controlado; o segundo, é a garantia sobre a higienização e qualidade de execução da lavagem. A partir dessas premissas, optamos por investir e ampliar a lavanderia interna, pois o controle de qualidade será acompanhado a cada etapa de todo o ciclo, incluindo a passadoria”, alega. A rede Pestana, por sua vez, terceiriza o serviço em todas as unidades. “Analisamos a logística e a estabilidade da empresa contratada como pontos principais, e isso nos dá tranquilidade para prestar o serviço. O importante é que cada hotel realize o constante monitoramento da terceirização. Cada gerente geral tem esse papel dentro da sua unidade. Quando uma empresa terceiriza, às vezes pensa que não tem responsabilidade, e na verdade tem muito mais”, elucida Paulo Dias, diretor de Operações da marca. Como mencionado pelo presidente da Anel, as pequenas pousadas, afastadas das grandes cidades, tendem a investir em lavanderias próprias. Exemplo disto é a pousada La Belle Bruna, localizada em Petrópolis (RJ). O ’”‘’”ie–á”i‘ Sé”gi‘ M‘nza afi”ma “ue ins–al‘u uma lavanderia industrial de 80m². “Muitas vezes as lavanderias utilizam muito cloro, o que acaba desgastan- do e estragando as peças. Lavando na própria pousada podemos manter o controle de qualidade e evitar danos ao material. É um investimento que, a longo prazo, gera ”e–‘”n‘”, afi”ma. C‘m a’enas 11 “ua”–‘s, a La Belle lava cerca de 200kg de roupas por semana, e possui lavadora extratora, secadora e calandra de acabamento.
Como equipar uma lavanderia?
Segundo Robson Matiussi, diretor comercial da Delav, há algumas premissas principais a serem consideradas na hora de equipar uma lavanderia em um hotel, sendo elas: categoria do meio de hospedagem; quantidade de quartos com camas de casal, de solteiro e o total de leitos; padrão das camas; composição dos lençóis; taxa média de ocupação do hotel; quantidade de trocas de enxoval; se há outros itens disponíveis no quarto (como peseira e roupão); e se no hotel existe restaurante com enxoval para processar e se os uniformes de funcionários serão lavados no local. “Além disso, devem ser considerados aspectos técnicos, como o tamanho da área disponível para a montagem do espaço, quantas horas por dia irá funcionar e a necessidade de água quente para as lavadoras e gás para aquecer secadora e calandra”, enfatiza Matiussi.
O executivo explica ainda que o setor deve estar dividido nos segmentos de separação e triagem; higienização; secagem; acabamento; embalagem (se for o caso); além de armazenagem e rouparia. Ele enfatiza que a separação e triagem são extremamente importantes para que se lave as cargas corretas nos programas corretos, bem como os
tempos de processos e programas utilizados para não danifica” ‘u diminui” a vida ú–il d‘s enx‘vais, e “ue es–e se
tor deve ter atenção especial dos gestores.
Sobre o tamanho mínimo da área dentro de um prédio o diretor diz que é relativo. “Se o hotel tiver em torno de 120 quartos, precisa de 50m² para fazer sua operação, e para a rouparia 70m²”, reitera. Rafael de Ma”c‘, ge”en–e c‘me”cial da Gi”bau, afi”ma que para equipar uma lavanderia, a empresa realiza uma b‘a avaliaçã‘ e um es–ud‘ de ’”‘cess‘s iden–ificando a real necessidade. “A partir deste momento, os equipamentos passam a ser dimensionados pela imprescindibilidade”, alega. O gerente explana que a Girbau defende um tipo de lavanderia que vai muito além dos básicos lavadora, secadora e calandra. “Outros setores são fundamentais,
como espaço para triagem da roupa, espaço para classificaçã‘, ’lanejamen–‘ d‘ flux‘ ‘’e”aci‘nal, balança, sala isolada para produto químico, mesas de apoio, armários ’a”a a”mazenamen–‘ da ”‘u’a acabada”, ce”–ifica.