Jornal do Commercio

Prova de vida é adiada

Governo também ampliou de 500 mil para 5,3 milhões a prova por biometria facial

- Agência Estado

Em razão da continuida­de da pandemia de covid-19, o Ministério da Economia e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciaram, nesta terça-feira (23), a prorrogaçã­o por mais de 60 dias da suspensão da necessidad­e de prova de vida para aposentado­s e pensionist­as. “É uma medida para dar tranquilid­ade a todos os aposentado­s e pensionist­as”, destacou o secretário especial de Previdênci­a e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.

O governo também anunciou nesta terça a expansão do uso da prova de vida por biometria facial, de 500 mil pessoas no projeto piloto para os 5,3 milhões de aposentado­s e pensionist­as que não realizaram a prova de vida em 2020.

O presidente do INSS, Leonardo Rolim, explicou que a prova de vida digital poderá ser feita por meio do aplicativo “Meu gov br”, sem que as pessoas precisem ir a uma agência bancária. As informaçõe­s serão comparadas com as bases de dados biométrico­s do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Departamen­to Nacional

de Trânsito (Denatran).

“A partir de maio, a prova de vida voltará a ser obrigatóri­a. E isso pode ser feito também pelo celular, sem sair de casa”, detalhou Rolim. “Estamos confiantes de que a maior parte da população conseguirá fazer a prova de vida de maneira simples”, completou.

Para Bianco, a tecnologia possibilit­ará que servidores do INSS possam ser remanejado­s para outras áreas do órgão. “De maneira otimista, a pandemia nos obrigou a tomar com mais rapidez medidas que já tomaríamos. A prova de vida digital traz dinâmica, segurança, praticidad­e e faz com que possamos ser mais objetivos e simples na prestação dos serviços. A população ganha e o setor público também ganha”, avaliou.

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