Sem acordos no Austrália Open
Sem confirmar se está vacinado ou não contra a covid-19, o sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, colocou em dúvida na segunda-feira a sua participação no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada 2022 do tênis, em janeiro, na cidade de Melbourne. Ontem, o governo do estado de Victoria, onde fica a sede do torneio, afirmou que não fará acordos especiais que permitam a participação de atletas não vacinados em grandes eventos.
Daniel Andrews, premier de Victoria, garantiu que não haverá exceções, independentemente de quem eventualmente as requisitar. “(Para o vírus) Não importa qual o seu ranking de tênis ou quantos Grand Slams você venceu. Você precisa estar vacinado para se manter e manter os outros seguros”, disse o político, alfinetando Djokovic.
O estado de Victoria está em “lockdown” há cerca de três meses e recentemente incluiu atletas profissionais na lista de obrigatoriedade para a vacina. Não há clareza se esta determinação também se refere a estrangeiros que joguem na região. “Não acredito que um jogador de tênis conseguirá um visto para entrar neste
ESTRELA país. E se conseguir terá provavelmente que fazer quarentena por algumas semanas”, prosseguiu Andrews.
As fronteiras da Austrália foram fechadas para não residentes durante a pandemia do novo coronavírus, embora as autoridades tenham emitido vistos para atletas e equipes esportivas para grandes eventos, incluindo o último Aberto da Austrália, em fevereiro.
“Não vamos encorajar as pessoas a não se vacinarem porque elas acham que podem esperar alguns meses ou semanas. Você não pode esperar o coronavírus”, completou.