Crescem mortes e roubos em abril
Omês de abril foi, novamente, de crescimento da violência em Pernambuco. Segundo estatísticas da Secretaria de Defesa Social (SDS), divulgadas ontem, 313 pessoas foram vítimas de homicídio. O aumento foi de 2,62% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 305 casos foram registrados. No somatório de janeiro a abril em Pernambuco, houve aumento de 12,89% neste ano, pois os casos passaram de 1.133 para 1.279.
O cenário do Recife e da Região Metropolitana são os mais complicados em relação à violência. No último mês de abril, 65 pessoas foram assassinadas na capital. Já no mesmo período de 2021, foram 60 (aumento de 8,33%).
Já na Região Metropolitana (sem contar com o Recife), foram 94 mortes violentas no mês passado contra 80 em abril de 2021. O crescimento é de 17,5%.
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, a Região Metropolitana já soma 382 assassinatos. Um aumento de 18,63% em relação ao mesmo período de 2021, quando 322 pessoas foram mortas.
Vale lembrar que a meta do Pacto pela Vida, que está completando 15 anos agora em maio, é de redução de 12% nos índices de violência.
“Temos ciência e confiança dos resultados que podemos alcançar a partir das metas e, principalmente, do compromisso das polícias Militar, Civil, Científica, Corpo de Bombeiros, servidores da SDS e órgãos vinculados com a proteção da população. Somente este ano, mais de 1.600 armas foram apreendidas e 532 homicidas foram presos. Em geral, são pessoas ligadas a grupos de tráfico de drogas, que
CRIMINALIDADE
Durante reunião com comissão de moradores e movimentos populares, a Prefeitura do Recife se comprometeu que, além de desocupar a Bacia do Pina, na Zona Sul, vai transformá-la em uma área pública com projetos voltados para a comunidade. A área foi atingida por um incêndio, no último dia 6, que destruiu parte das palafitas das 180 famílias que ali vivem.
Ainda será discutido, no entanto, qual será o projeto executado. Pelas redes sociais, o prefeito João Campos prometeu que começará a ser montado ainda neste mês “um projeto de urbanização da área”.
“A gente vai construir uma solução definitiva, com diálogo e participação ativa dos moradores”, disse o gestor.
A prefeitura esclareceu que não há prazo para saída dos moradores, e que isso será definido durante a construção do plano de desocupação.
A associação formada após o desastre pede que seja construído um mercado de peixe, visto que a maior parte das pessoas que vive ali se sustenta da pesca e, quando sair da região, precisa de garantias de trabalho. “O projeto é para que a população ribeirinha mantenha o trabalho no próprio ambiente. Disseram que vão pensar sobre isso, e vamos ficar em