Pacheco x Marinho: Internautas pressionam parlamentares a abrir o voto para a presidência do Senado
A campanha de Rogério Marinho (PL-RN) mobiliza internautas nos Estados para pressionarem os respectivos senadores a abrirem o voto publicamente. Os apoiadores do candidato de oposição acreditam que, se a pressão funcionar, senadores favoráveis a Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na votação secreta, mudarão de lado. A “tropa de choque” de Marinho mantém o “dedo no pulso” das redes, que foram fundamentais para a vitória de Davi Alcolumbre contra Renan Calheiros, em 2019.
AVALANCHE NAS REDES
A estratégia de Marinho é provocar uma avalanche de postagens “#Pacheconão!” e de pronunciamentos sem parar na tribuna do Senado.
CONTRA A JUSTOCRACIA
Consolida-se entre Senadores que Lula 3 é só um governo requentado, fragilizado no Congresso e sustentado por curiosa aliança com tribunais.
SENADO SE APEQUENOU
Pacheco se posiciona como “governista”, mas parlamentares o criticam por “apequenar” o Senado, tornando-o subserviente ao STF.
TANCREDO DEU A DICA
A fórmula se inspira em Tancredo Neves, cuja legitimidade buscou nas ruas, restringindo o adversário Paulo Maluf ao lobby do colégio eleitoral.
1º NEGRO NO TCU
O deputado Jhonatan de Jesus, de Roraima, poderá ser o primeiro negro a assumir o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), em votação confirmada para esta quinta (2) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que apoia sua indicação. Filiado ao Republicanos, cuja bancada de 41 deputados deve ser decisiva na recondução de Lira, Jesus poderá ser o primeiro ministro terrivelmente evangélico no TCU.
LOBBY BARRA PESADA
O lobby não dá trégua a Jhonatan de Jesus, vasculhando sua vida e “plantado” notícias negativas para queimar sua indicação.
RAMALHO NA BRIGA
O ex-deputado Fábio Ramalho (MG), famoso pelos ágapes oferecidos a colegas em noites de votação, também quer ser ministro do TCU.
VAGA DE MULHER
Como a vaga no TCU foi aberta com a aposentadoria de Ana Arraes, deputadas têm apoiado a colega Soraya Santos (PL-RJ) para o posto.
EQUILÍBRIO DE FORÇAS
Na avaliação do senador Wellington Fagundes (PL-MT), a vitória de Rogério Marinho, nesta quartafeira (1º), para presidir o Senado, será a última oportunidade para “reequilibrar os poderes da República”.
MASSAGEM GOLPISTA
A denúncia da PGR contra vândalos criminalizou até teatro de fantoches para entreter crianças, na vigília na porta do QG do Exército, e concluiu que massagens, comuns em shoppings e aeroportos, é coisa de golpista.
GASTANÇA À TOA
A proposta do ministro Flávio Dino (Justiça) de criar uma Guarda Nacional encontra oposição na Câmara. Augusto Coutinho (REPPE) diz ser “desnecessário gerar mais um custo ao Erário”.
PORTEIRA ABERTA
O MDB tornou oficial ontem, terça (31), o apoio a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSDMG) para presidente do Senado Federal. Mas ao menos dois senadores do partido não vão votar no parlamentar mineiro.
MANDA QUEM PODE
A regra do rateio de comandos de comissões na Câmara considera o tamanho das bancadas partidárias para definir a ordem e quantidade de escolhas que partidos terão. Rede, por exemplo, não escolhe nada.
SOBRA PRA QUEM?
O PL de Jair Bolsonaro é o maior partido da Câmara dos Deputados e teria direito a presidir a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa. Mas o PT faz questão de comandar a CCJ.
PRIMEIRO PASSO
A partir desta quartafeira (1º), chega ao fim a intervenção federal sobre a segurança pública no Distrito Federal. É o primeiro passo para a volta do governador Ibaneis Rocha, que continua afastado do cargo pelo STF.
NEM O LÍDER
Até o líder do PSD no Senado, Nelsinho Trad, avisou que não vai votar em Rodrigo Pacheco (MG), que é do seu partido, para presidente da Casa. “Reafirmando meu compromisso... votarei em Rogério Marinho”.