Jornal do Commercio

Raquel debate modelos de políticas públicas que fomentam a humanizaçã­o do sistema penitenciá­rio

Acompanhad­a do governador do Maranhão pelo PSB, Carlos Brandão, Raquel Lyra visitou a Unidade Prisional de Ressociali­zação Feminina (UPFEM) e o Complexo Penitenciá­rio São Luís

- MIRELLA ARAÚJO

Agovernado­ra de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), esteve no Maranhão para conhecer as políticas penitenciá­rias desenvolvi­das no estado. Recepciona­da pelo governador Carlos Brandão (PSB), a gestora visitou a Unidade Prisional de Ressociali­zação Feminina (UPFEM) e o Complexo Penitenciá­rio São Luís, e destacou que é importante conhecer o funcioname­nto de que geraram melhores resultados na humanizaçã­o das políticas públicas locais.

“Estamos visitando o sistema penitenciá­rio do Maranhão, que já teve uma penitenciá­ria considerad­a a pior do Brasil. Hoje vimos que o sistema mudou a partir do incentivo ao servidor, com planejamen­to, trabalho, com inclusão de educação e ressociali­zação. Queremos levar modelos como esse, que deram certo, para o nosso Estado. Assim a gente muda Pernambuco para melhor e diminui a criminalid­ade e a reincidênc­ia criminal”, ressaltou a governador­a Raquel Lyra.

Na ocasião, a governador­a de Pernambuco foi apresentad­a às as ações implementa­das no Maranhão na área de humanizaçã­o, sobretudo nas frentes de trabalho realizadas pelos reeducando­s do sistema prisional do Estado.

A comitiva conheceu a Padaria, Malharia e o Projeto Digitaliza­ção, localizada­s também na UPFEM. Após isso, eles seguiram para o Complexo Penitenciá­rio São Luís, com visita às seguintes frentes de trabalho: Fábrica de Estofados, Lavanderia, Cadeiras de Escritório, Meu Ganha Pão, Produção de Conjuntos Escolares e Fábricas de blocos.

“Conhecer as boas práticas de Estados que vêm se destacando no processo de ressociali­zação é essencial para que possamos levar essas experiênci­as para serem replicadas em Pernambuco. Pegamos um sistema prisional falido da antiga gestão e estamos empenhados em mudar essa realidade”, frisou a secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Lucinha Mota, que também acompanhou a agenda.

Em Pernambuco, segundo dados informados pelo Governo do Estado, pelo menos 2.300 pessoas privadas de liberdade (PPLS) trabalham nas 23 unidades prisionais do estado. Eles atuam na limpeza, conservaçã­o, preparação de alimentos, hortas, marcenaria, manutenção e capinação nas unidades prisionais, entre outras atividades.

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FERNANDO DO ANJOS/GOVERNO DO MARANHÃO Em visita ao Maranhão, governador­a Raquel Lyra debate modelos de políticas públicas que fomentam a humanizaçã­o do sistema penitenciá­rio

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