Jornal do Commercio

Suspeito pelo ataque ao Fortaleza se apresenta à Polícia Civil

Ataque à ônibus da delegação do Fortaleza aconteceu na madrugada da última quinta-feira (22)

- TÚLIO FEITOSA

Um suspeito de estar envolvido no ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza, na madrugada da última quinta-feira (22), se apresentou à Coordenado­ria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil de Pernambuco nesta segunda-feira (26).

A informação é do repórter Waldson Balbino, da TV Jornal. O advogado do suspeito também estava no local. Já segundo nota da Polícia Civil, ainda não houve prisão relacionad­a ao caso, mas testemunha­s foram ouvidas durante o dia.

“Ele é residente de Camaragibe e foi para o jogo a pé. E na volta, por não ter transporte coletivo e veículo próprio, ele voltaria andando. Foi quando passou um dos ônibus fretados, que ele tinha um amigo nesse ônibus, e subiu. No caminho para casa, um outro ônibus de torcedores do Sport estava quebrado. Eles pararam para dar auxílio e chegou a informação que uma torcida organizada do time rival, sendo apoiada por outa torcida organizada rival aqui da cidade estava chegando. Então eles, de uma forma preventiva, desceram do ônibus, muniram-se dessas pedras e quando o ônibus chegou já arremessar­am”, disse o advogado.

Após depor, o jovem suspeito foi liberado. O advogado informou ainda que ele, no dia do jogo, usava a camisa da torcida organizada do Sport, mas não era sócio nem da torcida nem do clube.

ATAQUE CONTRA O FORTALEZA

O ataque, que aconteceu após a delegação do clube cearense deixar a Arena de Pernambuco - ao final do duelo diante do Sport pela Copa do Nordeste -, deixou atletas e membros da comissão técnica feridos. Seis jogadores precisaram de atendiment­o médico.

Entre os atendidos do elenco estavam: o goleiro João Ricardo, os zagueiros Titi e Brítez, o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar, o lateral-direito Dudu e o volante Lucas Sasha.

João Ricardo e Gonzalo

Escobar passaram por suturas, enquanto os demais atletas receberam cuidados médicos para a remoção de estilhaços de vidro pelo corpo. O lateral-esquerdo, inclusive, teve trauma crânio-encefálico, segundo Marcelo Paz, CEO do Fortaleza.

NOTA DA POLÍCIA CIVIL

“A Polícia Civil de Pernambuco informa que, até o momento, não houve prisão relacionad­a ao caso. Nesta segunda (26), estão acontecend­o ouvidas de testemunha­s. Além dos depoimento­s, a PCPE segue com outras diligência­s da investigaç­ão do caso. Mais detalhes serão apresentad­os à imprensa em momento oportuno.”

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Delegação do Fortaleza foi atacada por torcedores do Sport após jogo na Arena de Pernambuco

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