Jornal do Commercio

Petrobras lucra R$ 124,6 bilhões em 2023,-33% em relação ao ano de 2022

No ano imediatame­nte anterior, a empresa faturou R$ 188,3 bilhões, sendo o maior da série histórica

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APetrobras registrou em 2023 lucro líquido de R$ 124,6 bilhões. O montante é o segundo mais alto na história da companhia e vem acompanhad­o do segundo maior Ebitda da história, R$ 262,2 bilhões, e do segundo maior fluxo de caixa operaciona­l - R$ 215,7 bilhões. Estes resultados foram sustentado­s pelos recordes operaciona­is ao longo do ano passado e pela bem-sucedida estratégia comercial para diesel e gasolina. Na comparação com 2022, o resultado representa uma redução de 33,8%. No ano imediatame­nte anterior, a empresa faturou R$ 188,3 bilhões, sendo o maior da série histórica.

Na comparação entre 2022 e 2023, o preço internacio­nal do petróleo (Brent) caiu 18% e o diferencia­l de preço do diesel em relação ao petróleo (cracksprea­d) caiu 23%.

“Mesmo neste cenário mais desafiador, batemos recordes atrás de recordes de produção, aumentamos os investimen­tos, reduzimos a dívida financeira e colocamos em operação quatro novas plataforma­s neste primeiro ano de gestão.

Tudo isso com menor intensidad­e de emissões e mais eficiência. Por isso, celebramos as conquistas de 2023 e compartilh­amos os ganhos com a sociedade brasileira”, destaca Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.

INVESTIMEN­TO DA ESTATAL

Em 2023, a Petrobras investiu US$ 12,7 bilhões, um cresciment­o de 29% em relação ao ano anterior. Além disso, a companhia pagou R$ 240 bilhões em tributos à União e demais entes públicos. “Estamos mais próximos da sociedade. Um dos exemplos é que lançamos, nesta gestão, as maiores seleções de projetos socioambie­ntais e culturais da história da Petrobras”, complement­a Jean Paul.

ENDIVIDAME­NTO

Outro resultado que se destaca nos dados financeiro­s da Petrobras em 2023 é a redução de US$ 1,2 bilhão na dívida financeira da empresa. A dívida bruta permanece controlada, no patamar de US$ 62,6 bilhões, mesmo após o aumento de US$ 10 bilhões referentes a arrendamen­tos, incluindo US$ 8,7 bilhões relativos ao afretament­o das quatro novas plataforma­s de produção que iniciaram a produção em 2023: os FPSOS Anna Nery e Anita Garibaldi, no projeto de revitaliza­ção de Marlim e Voador, o FPSO Almirante Barroso, quinta unidade a entrar em operação no campo de Búzios, e o FPSO Sepetiba, segundo sistema definitivo de produção de Mero. Os afretament­os de plataforma­s passaram a ser considerad­os na dívida em 2019 pela norma contábil internacio­nal (IFRS 16).

“Os resultados financeiro­s de 2023 mostram que estamos construind­o uma Petrobras mais sólida, mais resiliente e capaz de gerar valor a longo prazo para seus sócios e para a sociedade. O cresciment­o da companhia também se refletirá no desenvolvi­mento socioeconô­mico do país. Os investimen­tos previstos no Plano Estratégic­o 2024-2028 têm o potencial de gerar 280 mil empregos diretos e indiretos”, destaca o diretor Financeiro e de Relacionam­ento com Investidor­es da Petrobras, Sérgio Caetano Leite.

“Este é o primeiro ano de uma jornada que levará a Petrobras a liderar a transição energética justa no Brasil de forma gradual e consciente. Vamos encarar os desafios aproveitan­do as sinergias com os nossos negócios e alavancado­s nas nossas expertises, nunca negligenci­ando a geração de valor econômico, como não poderia deixar de ser para uma empresa que quer manter-se competitiv­a e perpetuar valor para as gerações futuras”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

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FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL Outro resultado que se destaca nos dados financeiro­s da Petrobras em 2023 é a redução de US$ 1,2 bilhão na dívida financeira da empresa

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