Jornalismo que se renova
Compromissos com Pernambuco e com a democracia norteiam a atividade do Jornal do Commercio em qualquer meio ou suporte
Osalto na tecnologia da informação, o surgimento de redes de comunicação e a propagação de canais especializados nos diversos interesses do público, fizeram com que a geração e a difusão das notícias, bem como sua análise, mudassem bastante nos últimos anos. O que não muda é a responsabilidade social dos profissionais que continuam a tomar a cobertura dos fatos e sua interpretação como missão, além de ofício – os jornalistas – bem como das empresas que assumem o papel de levar à população o conhecimento da realidade, através de perspectivas diversas, com transparência e credibilidade.
Ao completar 105 anos, o Jornal do Commercio reafirma compromissos que se renovam, diante dos desafios para a imprensa em todo o mundo. Atividade que não se limita a cifrões, como destaca João Carlos Paes Mendonça em seu artigo publicado hoje, “seu benefício é intangível. Está na prestação de serviço, no compromisso com a democracia, com o direito coletivo”. E nas demandas da coletividade que se baseiam na liberdade, fundamento da democracia que alicerça e confere razão de ser ao jornalismo. São essas demandas, que dizem respeito à cidadania relacionada ao humanismo, de modo geral, mas também às nossas raízes – do Nordeste e de Pernambuco – que guiam e impulsionam todos que fizeram e fazem este jornal, diariamente, agora em tempo real, com o reconhecimento de leitores espalhados pelo planeta.
Ao longo de mais de um século de tradição, o JC é o oitavo veículo de comunicação mais premiado na história do país – único do Nordeste entre os 10 mais premiados – com 132 prêmios conquistados, segundo levantamento de ranking divulgado no início do ano. A relevância das informações, a profundidade das abordagens e o respeito pelo público estão presentes nas páginas virtuais acessadas no cotidiano, e se refletem nas conquistas de valor nacional, como o Esso de Jornalismo ou o Herzog de Direitos Humanos. O reconhecimento é consequência do trabalho de profissionais éticos e diferenciados, que passaram pela redação e, atualmente, podem cumprir suas funções de qualquer lugar, de olho na notícia e na melhor maneira de transmiti-la.
“O importante é disponibilizar os fatos, as análises e suas consequências. O Jornal do Commercio está integrado ao SJCC, com toda força que a TV Jornal, a Rádio Jornal e o portal de notícias podem, juntos, trabalhar para a sociedade”, escreve o presidente do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação.
A integração dos vários formatos não isenta o jornalista da responsabilidade sobre o teor transmitido, que deve levar a verdade sem abrir mão da abertura crítica para a interpretação do conteúdo. Como um portal para o jornalismo de excelência, o JC se renova a cada ano, com os mesmos valores em defesa da pluralidade de pontos de vista, tendo a verdade como fonte que não pode ser manipulada sob qualquer interesse.
Um portal que não fecha os olhos para o passado nem o presente, e se abre para o futuro, na perspectiva de um mundo melhor, onde a informação seja o pilar do esclarecimento, e não, matéria-prima para a deturpação e o ilusionismo que deformam compreensões e comportamentos.