Câmara cria grupo de trabalho para debater regulação das redes sociais
NÃO CONTE COMIGO
Olha quem diz! O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que andou dando pequenos, embora significativos, puxões no tapete do presidente da Petrobras, disse que a decisão de manter ou não Jean Paul Prates no comando da empresa é “exclusivamente do presidente Lula”.
O POSEIDON DA PETROBRAS
Enquanto o mercado espera com ansiedade o desdobramento da crise na estatal, a empresa anunciava a descoberta de petróleo “em águas ultra profundas na bacia potiguar”. Nisso a empresa tem expertise, serão 2.196 metros de profundidade.
NÃO ESTÁ PRONTO
Enquanto no tapete azul, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSDMG), prega a regulação das mídias sociais “de maneira a deixar claro que não se trata de censura”; no Salão Verde, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), diz que o projeto “está fadado a ir a lugar nenhum”, e, na falta de “tranquilidade de apoio parlamentar para votar”, Casa criou um grupo de trabalho que vai “aparar as arestas no texto” e tratar da regulação das mídias sem entrar na seara da fake news.
FIAT LUX!
A governadora em exercício, Priscila Krause (Cidadania), esteve no Planalto, nesta terça-feira (9), durante solenidade de assinatura de medida provisória para reduzir a conta de luz em 3,5% neste ano. A regra se destina a beneficiar consumidores de baixa tensão: residenciais. Na outra ponta das medidas, o governo está defendendo ampliar o prazo para usinas de energia renovável, principalmente solar e eólica.
AI FOI LONGE
O deputado Coronel Meira (PL-PE) foi um dos autores de uma moção de apoio ao empresário Elon Musk, X (antigo Twitter), por ter enfrentado “a censura política imposta pela Justiça brasileira.” O requerimento foi aprovado por aclamação, quando o parlamentar não precisa registrar seu voto. Apenas Glauber Braga (PSOL-RJ) registrou voto contrário ao requerimento de Meira. E foi só!
PENSE NISSO!
Um inusitado protesto de eleitores sul-coreanos bem que poderia inspirar os de aqui, quando forem às urnas em outubro, para escolha de vereadores e prefeitos.
Na Coreia do Sul os eleitores andam para cima e para baixo com um maço de cebolinhas - alguns, como ou, preferem coentro - como protesto depois que o presidente Yoon Sua Yeol baixou o preço das hortaliças a pretexto de dizer que a inflação está controlada.
Pelas cidades desse “brasilzão”, os eleitores poderiam chegar às urnas de votação levando uma coroa de abacaxi para alertar que boa parte dos políticos quer distância de encrenca.
O que você acha? Pense nisso!