Jornal do Commercio

Polícia procura jovem sequestrad­o durante assalto no Cabo de Santo Agostinho

Vítima de 27 anos e o pai foram rendidos após passarem de moto por uma área de mata, na tarde da última sexta-feira

- RAPHAEL GUERRA

Um protesto, realizado na manhã de ontem, cobrou agilidade das investigaç­ões sobre o sumiço do auxiliar de carga e descarga Alisson da Rocha Alves, de 27 anos. Ele foi levado por criminosos durante um assalto no Loteamento Cidade Garapu, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, na última sexta-feira.

O ato, com pneus queimados e cartazes, aconteceu na Avenida Getúlio Vargas, em frente à Delegacia do Cabo, onde uma queixa foi registrada no mesmo dia do crime. Familiares reclamaram que tiveram que esperar cerca de três horas para serem atendidos. Além disso, por causa do fim de semana, não houve investigaç­ão.

Alisson é morador da Charnequin­ha, também no Cabo de Santo Agostinho. Segundo parentes, ele e o pai seguiram de moto para um armazém, onde iriam fazer a correção de uma nota fiscal, que estava com a descrição errada. O GPS teria indicado um caminho por uma área de mata, na Vila Claudete. Quando passavam pelo local, pai e filho foram abordados por ao menos dois criminosos.

O celular e a corrente de prata de Alisson foram recolhidos. Os bandidos ainda deram a ordem para que o pai dele deixasse o local, enquanto o jovem permaneceu rendido. Desde então, não há mais notícias dele.

“Levaram ele e me mandaram ‘vazar’. Foram embora andando do local. Não sei o porquê que fizeram isso com o meu filho”, contou o pai, que preferiu não se identifica­r, em entrevista à

Até o fechamento desta edição, Alisson seguia desapareci­do.

O QUE DIZ A POLÍCIA CIVIL?

Em nota, a assessoria da Polícia Civil de Pernambuco informou que o caso está sendo investigad­o como uma ocorrência de sequestro/cárcere privado.

“Um inquérito policial foi instaurado e qualquer informação que possa ajudar a localizá-lo, poderá ser repassada para a ouvidoria da SDS (Secretaria de Defesa Social), com garantia de sigilo absoluto ou na delegacia mais próxima. A ouvidoria funciona de segunda a sexta das 07h às 19h através dos números: 0800-0815001 e (81) 9.9488-3455. As investigaç­ões seguem em andamento até o esclarecim­ento dos fatos”, disse o texto.

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Protesto, realizado na manhã de ontem, cobrou agilidade das investigaç­ões

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