Augusto Coutinho diz que governo não tem voto para aprovar reoneração da folha
O parlamentar destacou que o projeto está em negociação para chegar a um entendimento positivo para os municípios
Areoneraçãodafolha de pagamento tem sido uma preocupaçãoparaprefeitosdetodoo Brasil, pois com a aprovação osmunicípiosbrasileirosprecisarão voltar a pagar impostos que não pagavam mais.
Para falar sobre as negociações o deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos), que é um dos líderes da bancada Federal de Pernambuco, ao lado do deputado Carlos Veras (Pt),participoudoprogramapassando alimpodarádiojorna,nesta quarta-feira (17).
“Essa matéria está sendo negociada entre o governo e o congresso. Ela tem avançado bastante. Hoje temos matérias que envolve também o caixa geral do governo. E para isso é importante que tenha um entendimento do congresso e do governo para que se possa ter o mínimo impacto possível”, explicou Coutinho.
BUSCA DE ENTENDIMENTO
De acordo com o parlamentar, a matéria só será votada quando houver um entendimento entre as partes.
“Segundo informações que recebi ontem esse entendimento está próximo e existem formatos de que possa negociado. Os prefeitosreagiramporqueacharam que o governo na semana passada atropelou um pouco essa matéria colocando a urgência para ela poder ser votada no plenário, mas eu acredito que o impedimento é que vai acontecer”, disse o líder da bancada federal.
COMO VOTA A BANCADA PERNAMBUCANA?
Durante a entrevista, Coutinho foi questionado se a bancada pernambucana votaria a favor ou contra a reoneração. Ele afirmou, entretanto, que não sabia o posicionamento dos outros parlamentares.
“Eu por exemplo não concordo. Eu não sei eu não tenho elementos que me digam que essa desoneração aumentou o número de emprego gerado. Eu não tenho esses elementos, mas ela fez um pacote só foi tratado de uma forma, só que foi foi empurrado desse jeito para que a gente pudesse votar e agora estamos tratando especificamente dessas dos prefeitos, eu acho que será resolvido porque o governo não tem voto para aprovar do jeito que quer”, afirmou o Augusto Coutinho.