Malu

Jayme Matarazzo

No ar como Giovanni, em Haja Coração, ator revela sua paixão por São Paulo, cidade em que se passa a trama

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Você nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criado em São Paulo. E a trama da novela se passa na cidade paulistana. Como é voltar pra esse cenário?

“Eu sou um cara que amo São Paulo, apesar de ser nascido no Rio de Janeiro. Eu fui pra São Paulo com cinco anos, minha juventude inteira foi São Paulo. Então, amo a cidade.”

Quais lugares você destacaria como imperdívei­s em São Paulo?

“São tantos, mas vamos lá! O parque do Ibirapuera, que é o cartão postal de São Paulo, um lugar que aprendi andar de bicicleta, jogar futebol, andar de skate. Por ser palmeirens­e doente, vou citar a construção da Arena Palmeiras, que é uma das mais modernas do mundo e tem que ser visitada por quem vem à cidade. O bairro do Bexiga e da Mooca, já que sou de uma família italiana, então, é um bom programa ir ao domingo no Bexiga para comer naquela tradiciona­l cantina italiana. Ainda tem o mercado municipal, que é um programa que sempre fiz aos domingos com meu avô para comer o aquele sanduíche de mortadela e tomar aquele chope delicioso. E não posso deixar de falar da Liberdade, que é um bairro tão rico de cultura oriental. É um lugar que eu sempre curti dar um pulo.”

Para interpreta­r Giovanni, você chegou a vivenciar alguma experiênci­a no sistema carcerário?

“Isso é uma coisa difícil de falar, é complicado porque para entrar lá, você precisa de manobras. Então, eu prefiro não falar sobre isso. Mas o que eu acho é que a gente tem que rever o sistema em todos os âmbitos, nós precisamos estar ligados com essa questão do preconceit­o. Se para nós está complicado conseguir um emprego, para um ex-presidiári­o é ainda mais difícil.”

Muitos falam que Haja Coração não é um remake, mas uma releitura de Sassarican­do...

“Sim, aqui estamos fazendo uma releitura. Haja Coração é uma novela inspirada em Sassarican­do, nos personagen­s do Sílvio ( de Abreu, autor). E esses personagen­s podem viver outras situações, ter outras caracterís­ticas, ou seja, estamos contando outra história. Eu não assisti Sassarican­do, tenho 30 anos. E não senti a necessidad­e de ver a novela que se passou em 1987 porque quero trazer um novo olhar, algo fresco para esse trabalho.”

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