De olho no diabetes
O diabetes canino pode surgir geralmente em cães idosos, a partir dos 7 anos, e possui maior incidência nas fêmeas com excesso de peso, mas pode ocorrer, eventualmente, em cães mais jovens e até mesmo em filhotes, como diabetes precoce. “Essa afecção, se não for controlada, pode levar a falência do animal, mas se o tutor seguir as orientações do veterinário, a qualidade de vida do pet poderá ser pouco impactada”, declara o veterinário Marcello Machado, que lista cinco fatores importantes para identificar se o cão possui essa doença!
1. FORMIGA PERTO DO XIXI: se a urina do cãozinho estiver atraindo formigas, pode ser um sinal de alerta. Os cães diabéticos têm deficiência na produção de insulina (hormônio responsável por transportar a glicose do sangue para as células do organismo), por isso a concentração de glicose fica muito elevada e, consequentemente, é eliminada em maiores quantidades na forma de urina. 2. OBESIDADE: em geral, a diabetes é causada pela genética, mas a obesidade e sedentarismo podem desencadear a doença. 3. SEDE EXCESSIVA: o animal diabético tem muita sede e, consequentemente, aumento no volume de urina. Além disso, pode apresentar perda de peso repentina. 4. IDADE DO ANIMAL: de acordo com estudos, um em cada 100 cães com mais de 12 anos provavelmente desenvolverá diabetes. Pesquisas apontam ainda que fêmeas são acometidas duas vezes mais que os machos. 5. RAÇAS MAIS PREDISPOSTAS À DOENÇA: schnauzer miniatura e standard, poodle, bichon frisé, fox terrier, terrier australiano, teckel, beagle, pinscher miniatura, golden retriever, pug, samoieda, keeshond, maltês, lhasa apso e yorkshire terrier.