Tira-dúvidas sobre Leishmaniose
O que é: “é uma doença infectocontagiosa transmitida pela picada de um mosquito conhecido como Mosquito Palha e ocasionada por um protozoário. O parasita fica localizado na medula óssea, nos gânglios linfáticos, no baço, no fígado e na pele”, informa Carla Storino Bernarde, veterinária da Cobasi. Contaminação: a transmissão ocorre por meio da picada do mosquito mencionado, de um animal doente e portador a um animal sadio. Transmissão para humanos: da mesma forma, o parasita é transmitido pela picada do inseto. “Porém, o risco de contrair leishmaniose é pequeno nos humanos que possuem níveis altos de imunidade. No ser humano, quando o tratamento é feito de forma correta, a cura chega acima de 90%.” Sintomas: os mais frequentes são crescimento exagerado nas unhas, emagrecimento que pode levar o animal a desnutrição, atrofia muscular, anemia, sangramento nasal e até a alterações nos órgãos como rins, fígado e mesmo alterações articulares. Tratamento: “até o ano passado não havia tratamento e a única forma de controle da doença era a notificação dos Ministérios da Saúde e Agricultura e a eutanásia do animal, pois tratase de uma zoonose. Porém, nos dias atuais existe uma nova droga, chamada Miltefosina, que controla os sintomas e mantém o animal como não transmissor da doença, mas não o cura.” Prevenção: existe uma vacina específica contra a Leishmaniose Visceral Canina, que confere proteção superior a 90%. Ela deve ser associada a medidas de controle no ambiente, combate ao inseto, uso de inseticida no ambiente e repelentes no cão.