Cuide do seu corpo!
Com o clima frio e seco no inverno, a pele costuma ficar mais ressecada e craquelada. Para manter sua saúde e prevenindo o envelhecimento é necessária uma dose extra de hidratação, mas a preocupação não pode ser somente com a beleza. O que fazer com aqueles problemas de pele que se agravam no inverno? Quem responde é a dermatologista Michele Haikal.
• Psoríase: placas avermelhadas com escamas grossas nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo, etc (existe psoríase no corpo todo inclusive). Problema autoimune e crônico que dependendo de fatores ambientais como o stress (alterações do cortisol), o frio, banhos quentes, pouca hidratação e, principalmente, pela falta de exposição ao sol, e pelo ressecamento da pele, pode ser agravado no inverno.
• Dermatite atópica (ou eczema atópico): alergia crônica, que causa coceiras e até lesões mais sérias, que podem formar crostas e soltar secreções. Piora no inverno porque essas pessoas já têm uma deficiência de barreira lipídica na pele, fator que se agrava com o tempo seco.
• Rosácea: doença de pele comum, causada por microvasos na superfície da pele que inflamam. Os sintomas envolvem áreas de flushing (vermelhidão e forte rubor) na pele, lesões granulomatosas, pápulas, pústulas, especialmente nas bochechas, nariz, testa e queixo. Com o tempo seco as micropartículas de poeira e poluição ficam em suspensão no ar e irritam mais esses microvasos espalhando-os.
• Xerose cutânea: pele excessivamente seca causada pela falta de água na pele, que pode ser decorrente do envelhecimento (xerose senil) ou por doenças subjacentes como hipotireoidismo, ictiose, diabetes, podendo se tornar áspera, grossa ou descamar.