Malu

Nego do Borel

O cantor e ator conta como é participar do remake de Os Trapalhões

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Responsabi­lidade

“Tenho uma responsabi­lidade enorme nas minhas costas, que é interpreta­r o Tião, um cara respeitado, e estar em Os Trapalhões também. O programa é um clássico, uma relíquia respeitada pra caramba.”

Tião Macalé

“Só consegui ver algumas coisinhas na internet, não pude tirar tanto do Tião antigo. O novo Tião é um pouquinho Nego do Borel, e também um pouco Tião das antigas. Tento fazer ele não perder as origens.”

Tensão para gravar

“Acredito que tenha me soltado depois da terceira semana. Não é fácil fazer esse personagem. Você procura na internet pra estudar e não tem muito vídeo dele, antigament­e ele só fazia: ‘tchan’, ‘nojento’, não tinha muito texto pra ele. Hoje, o novo Tião tem texto, interage com outros personagen­s, grava com todo mundo. Eu tenho que seguir a linha do Tião, dou uma saidinha de leve, com um jeito marrento, mas sem perder a essência.”

Participaç­ão na homenagem

“Pra mim está sendo incrível. Ainda mais ao lado do Mumuzinho, que eu sou fã. Com esse elenco maravilhos­o. E com a gente não tem vaidade. É como uma família, hoje posso dizer que estamos entrosados. Estou superfeliz.”

Outras temporadas

“Gravei pouco na primeira temporada, foi tudo ao mesmo tempo. Contrato fechado rápido, Dança dos Famosos, Malhação. Se formos renovar, creio que vai dar pra dar uma descansadi­nha e vir com tudo na segunda temporada.”

Preconceit­o com atores não formados

“Se tem preconceit­o, eu não consigo ver. Acho que tenho uma energia muito boa, muito alta, muito forte, todo mundo me abraça, me aceita bem.”

Pessoa espiritual­izada

“Acho que minha fé em Deus ajuda muito nas minhas conquistas no trabalho. Tudo que eu já passei, tudo que já vivi, eu venho de uma comunidade sofrida em que milhares de jovens tentam se destacar e não conseguem, porque não tem condição, aceitação e hoje sou exemplo. Acho que não é sorte, é Deus na minha vida.”

O mesmo de antes

“O mesmo eu não continuo. A pessoa muda. Eu continuo indo no Borel (comunidade carioca), tenho meus projetos, faço festas lá. Acho que devemos mudar, mas sem perder as essências. Eu procuro melhorar até pra chegar num lugar maior que eu imaginava. Eu mudei, mas continuo com meus amigos de antes, sempre que posso estou com minha família. Isso é muito bom.”

Conquista de sonhos

“Ultrapasse­i muito o limite que sonhei. Eu sonhava só em ter um quartinho dentro de casa com piso legal, com televisão e um computador. Hoje eu fico pensando que fui muito além. Tinha vontade de consertar meus dentes, tinha vontade de fazer um montão de coisas. Achava que ia chegar até um limite e hoje ultrapasse­i e muito esse limite.”

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