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Papo íntimo

Cinco verdades sobre você, sua calcinha e a saúde feminina

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Muitas mulheres ainda têm dúvidas sobre como cuidar da região genital. Para evitar que as mulheres sofram em silêncio com desconfort­os, a ginecologi­sta Patricia Varella derruba mitos e tabus sobre os cuidados com a região íntima.

1 Lave suas calcinhas à mão

Por mais que os modelos ousados sejam interessan­tes, a melhor opção de calcinha é a de algodão, de cor clara (pois permite observar melhor quando surgem corrimento­s) e que seja lavada à mão, no chuveiro mesmo, e deixar secar ao ar livre. Máquinas de lavar e secadoras não são recomendad­as porque misturam a calcinha com outras peças sujas e ainda podem danificar a peça.

2Fuja do protetor diário

Parece contraditó­rio, mas é justamente o uso frequente que torna esse absorvente um inimigo da região íntima. Seu material torna o ambiente abafado e propenso às bactérias. Para lidar com o incômodo das secreções (que são normais), é melhor trocar de calcinha, pois a vagina precisa respirar!

3Sabonete comum: ali não!

Por mais cheiroso que seja o sabonete comum, ele não deve ser usado na região íntima, pois possui ingredient­es que podem alterar o Ph vaginal, aumentando o risco de conta minação por fungos ou bactérias. Pior ainda os bactericid­as, que matam a flora que temos na região e que ajudam a manter a saúde intima. Já os sabonetes íntimos têm fórmulas específica­s para a região, com ingredient­es que mantêm o equilíbrio da flora vaginal. Na falta de um sabonete íntimo, lave só com água.

4Odores: prevenir é melhor que remediar

Atenção: odores fortes e persistent­es podem ser sinal de doença. Mas para evitar a formação de odores desagradáv­eis na região íntima, a melhor forma é manter uma boa higiene diária no banho. Porém, ainda assim, ao longo do dia, a região perde o frescor e transpira, por isso o odor pode incomodar. Nessas horas, vale recorrer a um desodorant­e íntimo, que evita a formação de odores, para se sentir mais fresca até o próximo banho.

5Conhecer a vagina é questão de saúde

Muitas mulheres ainda não sabem higienizar corretamen­te a região vaginal, pois precisam aprender detalhes de sua anatomia. É fundamenta­l que a mulher conheça o próprio corpo, identifiqu­e seus cheiros naturais (inclusive para notar quando eles se alteram, indicando algum sinal de anormalida­de, como uma infecção) e que fique à vontade para limpar e se tocar, tornando a higiene mais natural e consciente.

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