Ciúme do irmão caçula
Como lidar com esse sentimento do primogênito sem causar traumas
Patrícia Abravanel está feliz da vida! Aos 40 anos espera o segundo filho - dessa vez uma menina - fruto do seu casamento com o deputado Fábio Faria. Quando descobriu que estava esperando um bebê, ela não economizou nas comemorações. “Eeee mais um bebezinho a caminho! Estávamos ansiosos para aumentar a família! Deus tem sido grandioso e nosso coração transborda de gratidão e alegria!”, escreveu no Instagram. O casal já é pai de Pedro, de três anos, e agora lida com o desafio de não deixar que o ciúme do primogênito atrapalhe a relação com o novo membro da família Abravanel Faria. Malu conversou com a neurocientista Marta Relvas, que orienta como lidar com esse momento sem preocupação!
Converse!
“Quando a família recebe a notícia de uma segunda gravidez, o fundamental é conversar primeiramente entre o casal de como farão a abordagem sobre o nascimento do irmão ou irmã com o primogênito. O ideal é que a conversa seja construída pela mãe e pelo pai juntos”, comenta a especialista que sugere que a criança seja envolvida nas escolhas referentes ao bebê. “É necessário que ela se sinta pertencente desse núcleo familiar. O truque é não é dar a ela as responsabilidades, mas, oportunizar as possibilidades do aconchego do novo ser que está chegando”, indica.
Dicas para uma relação feliz
Converse com ele ou ela, isso é fundamental. Diga que a família está “crescendo” e que estão recebendo uma pessoa muito especial.
Demonstre o quanto o primogênito é amado(a) e a chegada do novo irmão ou irmã não mudará em nada esse amor.
Promova mais qualidade nos momentos juntos. Lembrando que não é a quantidade de horas, mas a qualidade do tempo.
Brinque com representações simbólicas sobre família.
Permita que o mais velho seja ele mesmo e que também possa demonstrar suas emoções e afetos.
E se o ciúme for exagerado?
“Aposte em conversas, diálogos e relações afetivas positivas sempre. Ele precisa sentir-se pertencente à família. Então, demonstre carinho e afetividade. Caso o ciúme permaneça, se faz necessário que a família busque um processo terapêutico para juntos aprimorarem seus laços”, finaliza.