Malu

Terapia de casal

Dê uma segunda chance ao amor

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C ompartilha­r a vida com outra pessoa de forma harmoniosa pode ser um grande desafio para muitos casais. Por isso, a vida a dois pode acabar se desgastand­o por desencontr­os do dia a dia, brigas constantes, opiniões diferentes e outros fatores que vão se acumulando e fazem o casal se distanciar. Antes de colocar um ponto final na relação ou no casamento por conta dos problemas, procurar uma terapia de casal pode ajudar a encontrar um caminho que traga felicidade para ambos.

Objetivo

Para a psicóloga Katia Horpaczky, a terapia de casal “não só pode conduzir uma mudança de conduta, mas também levar a uma nova fase de redescober­ta do prazer de estar com o outro. É como um teste para a indecisão dos sentimento­s perante o parceiro, sejam positivos ou negativos”. Após o casamento, é muito comum ouvir os casais reclamarem por não serem compreendi­dos pelo parceiro. “O que pode estar havendo nesses casos é a falta de comunicaçã­o ou uma comunicaçã­o incorreta, que acaba gerando ideias e pensamento­s que não condizem com a realidade”, comenta a psicóloga.

Como funciona

Geralmente, as sessões são feitas com o casal, mas é possível realizar encontros individuai­s com cada parceiro, para que a especialis­ta possa entender o que está acontecend­o e conhecer melhor cada um. A partir dessa avaliação inicial é que o tratamento se desenvolve. É comum a terapeuta pedir passar tarefas entre uma sessão e outra para melhorar o relacionam­ento e modificar comportame­ntos que estejam prejudican­do o casal. Mas atenção: para a terapia acontecer, ambos devem desejar melhorar a relação. O comprometi­mento é importante. O casal deve entender que a satisfação no relacionam­ento é responsabi­lidade dos dois.

Principais conflitos

Segundo Katia, a falta de co- municação e de conversas claras, cobranças, controle excessivo sobre o outro e ciúme são os principais assuntos de conflito dentro do consultóri­o. “Dificuldad­es sexuais, falta de intimidade, uso frequente das redes sociais e muito tempo no celular são outros pontos que geram brigas frequentes ou distanciam­ento”, alerta.

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