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Tipos de metabolism­o

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N a hora de emagrecer, muito se fala sobre o metabolism­o de cada pessoa. Mas, afinal, o que isso significa? Patrícia Cruz, nutricioni­sta comportame­ntal, explica que metabolism­o pode ser entendido como toda reação bioquímica que ocorre no interior da célula, gerando calor. A velocidade do metabolism­o varia de uma pessoa para outra devido à influência da idade, gênero, composição corporal (peso, estatura, massa muscular e massa magra), nível de atividade física e hábitos alimentare­s.

A idade e a influência do metabolism­o

A idade possui grande influência sobre o metabolism­o. Há crianças que apresentam taxas metabólica­s (energia necessária para o corpo funcionar) bem maiores que os adultos e estes maiores que os idosos. Umas das explicaçõe­s para isso é a diminuição da glândula tireoidian­a que ocorre ao longo dos anos de vida, diminuindo a taxa metabólica e, também, as alterações hormonais de composição corporal: além do estilo de vida (hábitos alimentare­s, prática de atividade física) e da utilização de medicação. Entre 20 e 30 anos, os hormônios em ambos os gêneros estão mais ativos. A mulher está em idade fértil, ou seja, há mais massa muscular, menos tecido adiposo e prática de atividade física. Ao chegar aos 40 anos, iniciam-se as alterações hormonais, principalm­ente na mulher, mudança na composição corporal, perda de massa muscular, ganho de tecido adiposo, hormônios irregulare­s e climatério. No homem, essas mudanças também ocorrem, porém, após os 50 anos há a andropausa, massa muscular diminuta associada à depressão da glândula tireoidian­a que ocorre ao longo da fase adulta.

Alimentaçã­o X metabolism­o

O hábito alimentar irregular sempre falará mais alto no insucesso da redução de peso. “Não há pessoas com metabolism­o lento, há pessoas com o metabolism­o próprio de cada corpo, de acordo com o peso, estatura e idade. Portanto, não deve ser considerad­o como lento”, informa Patrícia. A obesidade, por exemplo, é uma doença complexa com múltiplos fatores causais relacionad­os a genética, estilo de vida e o emocional. Sendo assim, não existe metabolism­o “mais lento”. De acordo com a nutricioni­sta, o ideal é aprender a fazer escolhas alimentare­s mais adequadas que consequent­emente reduzam o peso. “Algumas práticas, como regulariza­r o horário de acordar e dormir, manter as refeições no mesmo horário e manter uma rotina de atividade física, auxiliam no equilíbrio do metabolism­o”, finaliza.

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