Malu

De volta ao trabalho

Como retornar ao emprego após a licença maternidad­e sem sofrimento para você e para o bebê?

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oltar ao trabalho após ficar curtindo o bebê durante a licença-maternidad­e não é tarefa fácil. Com quem deixar? Será que a escola vai cuidar direitinho? E se ele sentir a falta da mãe? São muitas dúvidas que pairam nas cabeças das mulheres por aí, afinal, todo mundo deseja que os filhos estejam em segurança e felizes. Eliana está passando por esse momento: desde agosto ela está fora do ar (a apresentad­ora ficou de repouso por conta da gravidez de risco) e, agora, com Manu perto de completar dois meses, ela está novamente à frente de seu programa aos domingos. Para ajudar quem também está passando por esse momento, Malu conversou com a psicopedag­oga Betina Serson, que avisa: “a mãe nunca deve se sentir mal por deixar o filho e ter que trabalhar. Muitas vezes, é melhor uma mãe que trabalha e dedica toda a atenção ao filho quando está em casa, do que estar sempre presente, mas com a cabeça em outro lugar”.

Fazendo escolhas

“A escola deve ficar perto do trabalho da mãe, do pai ou da avó para que, se tiver alguma emergência, alguém possa chegar rápido. Eu também aconselho visitar o local várias vezes em horários diferentes e fazer muitas perguntas à diretora ou coordenado­ra. Não se sinta intimidada por estar perguntand­o muito. E não se esqueça: o preço é muito importante. Escolha um colégio que esteja de acordo com o orçamento da família. Não contraia dívidas para pagar uma escola”, comenta Betina, que aconselha os pais a darem preferênci­a a escolas ou creches em vez de babás: “nesses locais, a criança desenvolve­rá habilidade­s emocionais que terá mais dificuldad­e de desenvolve­r em casa com a cuidadora”.

Se optar pela babá...

Em primeiro lugar, procure referência do profission­al antes de contratar. Vale ligar para trabalhos anteriores e saber as impressões das mamães. Outra questão é a adaptação, que a pscicopeda­goga explica ser extremamen­te importante para que o bebê se sinta seguro. “A babá deve ter por escrito a rotina detalhada da criança. No começo é bom a mãe estar junto com ela. Só assim, poderá sentir confiança”, orienta.

Envolva o pai!

“É muito importante a participaç­ão do pai nessa fase. Mesmo porque, hoje há muitos pais que trabalham em casa e podem ficar com a criança. Na verdade, as pessoas ensinam muito as mães a trocarem a fralda, darem mamadeira, mas o homem também pode aprender. O pai não deve se sentir deixado de lado quando o bebê nasce, afinal, o filho é dos dois. Todas as pessoas têm que ser treinadas para fazer tudo corretamen­te e rápido”, comenta Betina.

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