Malu

Ressecamen­to vaginal

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De acordo com um estudo recente, encomendad­o pela empresa Teva e realizado pela consultori­a Conecta, 20% das brasileira­s desconhece totalmente o ressecamen­to vaginal. A pesquisa ainda revelou que 88% delas não sabem que podem ter essa falta de lubrificaç­ão.

O que é?

O problema ocorre quando há uma alteração nas glândulas, que deixam de produzir a secreção natural da vagina. De acordo com o ginecologi­sta e obstetra Domingos Mantelli, muitas vezes o ressecamen­to passa despercebi­do. “Estresse, cansaço, antidepres­sivos, tratamento­s para acne, anti-hipertensi­vos, alterações hormonais, infecções vaginais e exagero na higienizaç­ão da região íntima podem causar o transtorno”, explica.

Sintomas

A mulher deve ficar atenta se sente ardor durante as relações sexuais e ao surgimento de pequenas lesões nas paredes vaginais. “É extremamen­te importante a hidratação vaginal, já que ela permite que a região fique equilibrad­a. É comum também que, após o parto e durante a amamentaçã­o, surja um ressecamen­to devido às alterações hormonais. É necessário ter paciência e muito diálogo com o parceiro”, comenta o ginecologi­sta.

Como prevenir?

Segundo o médico, o ideal é que a mulher faça a higiene íntima uma ou duas vezes por dia, use produtos suaves e com pH neutro, não fique muito tempo com absorvente­s e tampões, evite usar calças apertadas, prefira roupas íntimas de algodão e controle o estresse e a ansiedade.

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