Malu

Preces não atendidas

- Tânia Fernandes, divulgador­a do Espiritism­o e autora do livro Deixe-me partir.

• Quando fazemos uma oração, quase sempre estamos pedindo algo. Raramente é para louvar ou agradecer.

• É comum acharmos que Deus esqueceu-se de nós quando nossas preces não são atendidas, mesmo que em parte. Mas se formos lembrar de pedidos “não atendidos” ao longo de nossas vidas, muitas vezes, passando o tempo, chegamos a agradecer por não terem sido atendidos. Isso porque, se o fossem, teriam sido desastroso­s para nós.

• A prece tem muitas funções e encontramo­s no Livro dos Espíritos, pergunta 662, que, pela prece, atraímos os bons espíritos, que se associam ao bem que se queira fazer. Portanto, eis mais um benefício da prece.

• Na frase do filósofo dinamarquê­s Soren A. Kierkegaar­d, de que a “função da oração não é influencia­r Deus, mas sim mudar a natureza daquele que ora”, encontrei uma síntese de que é pedir e aguardar, na confiança de que Deus sabe o que é melhor para cada um de nós.

• Quando os discípulos pediram ao Mestre Jesus que os ensinassem a orar, Ele nos propôs “O Pai Nosso”, (Mateus 6, 9-14 e Lucas 11,14), o mais completo modelo de oração.

• Mas será necessário entender o sentido de cada palavra e não apenas repeti-las maquinalme­nte, lembrando que ela traz o “seja feita a Vossa vontade”, e não a nossa.

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