Ela é poderosa!
Angélica defende o direito das mulheres de serem livres e respeitadas no dia a dia
Angélica é uma mulher e tanto! Mãe de três filhos, Benício, de 12 anos, Joaquim, de 9, e Eva, de 5, ela faz questão de ensiná-los sobre respeito e igualdade. Numa conversa com Faustão, durante o programa dominical, ela contou que orienta, principalmente os meninos, que são mais velhos, sobre o assunto: “Como é que eu vou fazer com que os meus filhos cresçam valorizando a mulher, respeitando a mulher na balada? Acho que é um papel muito nosso, como mães, de educar os meninos para terem um olhar com mais doçura, com mais carinho para o outro ser humano. A gente não tem que se privar de nada, de se vestir legal e sensual para uma festa, por exemplo”. Malu bateu um papo com a psicóloga Heloísa Capelas para você entender mais essa visão e por que o feminismo é importante em sua vida.
Entenda o feminismo!
“A mulher é cuidadora, amorosa, organizadora, multitarefa, gosta e sabe como colocar ordem; o homem é direto, assertivo, forte e tende a focar numa única tarefa por vez. São características que predominam e não existe melhor nem pior. Na realidade, são habilidades complementares que podem trabalhar juntas e viver juntas de maneira harmoniosa e pacífica. O empoderamento feminino, então, está em alta para que as mulheres se apropriem disso: dessas habilidades, desse espaço, dessa capacidade que lhes é inerente. Mas que o façam de forma própria, e não mais ‘copiando’ o modelo masculino.”
Lugar para todos!
“Feminismo não é machismo ao contrário (nem ódio aos homens). A ideia não é tomar o lugar dos homens e repetir o jeito que eles se mantêm no poder; e sim adquirir respeito e espaço para que possamos assumir nosso lugar e o nosso poder.”
Sororidade: o que é isso?
“Sororidade é um termo que tem muito a ver com o momento que estamos vivendo e que, naturalmente, ganhou força com a questão do empoderamento feminino. Nós podemos discordar sobre os mais diversos assuntos, mas, se tivermos empatia e compaixão umas pelas outras, se compreendermos que todas temos intenções comuns (como a de não mais sentir medo e sofrer assédio), seremos capazes de construir juntas uma sociedade mais igualitária.”