Malu

Posse responsáve­l

- Mais informaçõe­s: www.boehringer-ingelheim.com.br

Dando continuida­de ao tema, a veterinári­a Karin Botteon, da Boehringer Ingelheim, dá dicas sobre saúde e estética.

Pulgas, carrapatos e leishmanio­se

Pulgas e carrapatos podem transmitir doenças aos cães e gatos. Portanto, a prevenção é a melhor estratégia, já que, “quando os parasitas se tornam visíveis, a infestação normalment­e já está instalada e será de mais difícil controle”, informa. Os cães também devem ser protegidos contra picada de mosquitos. “A leishmanio­se visceral, uma terrível zoonose causada por um protozoári­o (Leishmania), é transmitid­a pela picada do mosquito-palha ou birigui. O mosquito pica o cão, que é reservatór­io da doença, e depois pica a pessoa, efetuando a transmissã­o de um para o outro. Embora exista tratamento, a doença não tem cura e pode deixar sequelas nos animais infectados. Além disso, o custo do tratamento é alto e pode durar a vida toda do cão”, alerta.

Banhos

Devido à convivênci­a tão próxima com seus tutores, os banhos são uma realidade na rotina dos animais de companhia. Mas é preciso levar em conta que a frequência muito alta de banhos pode prejudicar a saúde da pele e trazer problemas ao pet. Com exceção de banhos terapêutic­os, indicados pelo médico veterinári­o para tratamento, uma frequência aceitável é a de intervalos quinzenais. “Cuidar da proteção dos ouvidos durante o banho também é importante para evitar que a água entre no conduto auditivo e ocasione problemas. O uso de produtos específico­s para animais também é indicado, visto que a pele deles não é igual a nossa, tem o pH diferente e, portanto, pode sofrer irritações com o uso de produtos para seres humanos”, adverte.

Escovação

A escovação é sempre bem-vinda tanto para cães quanto para gatos, pois ajuda a eliminar os pelos mortos e diminui o acúmulo deles no ambiente, já que as trocas de pelagem são mais frequentes nos países tropicais, onde as estações do ano não são bem definidas. Os gatos, em especial, por terem o hábito de se lamber, tendem a engolir muitos pelos mortos, que podem se misturar a gorduras e alimentos e formar uma massa compacta, a famosa “bola de pelo”. “Essas bolas, eventualme­nte, podem ficar paradas no estômago ou intestino do bichano e trazer sérios problemas de saúde a ele. Portanto, a escovação é bastante benéfica para a espécie”, finaliza.

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