Os cuidadores e o câncer
Enfrentar o diagnóstico de câncer é sempre difícil, principalmente em casos que a doença não tem cura, como o mieloma múltiplo – segundo tipo de câncer de sangue mais frequente no mundo. Nesse sentido, é importante que a qualidade de vida seja preservada e os cuidadores são grandes aliados para a manutenção do tratamento e para que os pacientes se sintam seguros e confiantes.
Rotina comprometida
O mieloma múltiplo é um câncer da medula óssea que tem incidência maior em homens com mais de 60 anos. Os sintomas podem ser similares os sinais do avanço da idade, como dores ósseas, problemas nos rins, fraturas e o próprio cansaço. Como a doença traz debilidades com o passar dos anos, como dores ósseas, problemas nos rins, fraturas e o próprio cansaço, o papel do cuidador é ainda mais importante, pois o paciente pode sofrer com a dificuldade para exercer as atividades de rotina e no manejo do tratamento. De acordo com Paula Tanaka, gerente médica da área de oncologia da Takeda, “por conta da fragilidade desse paciente, o cuidador é uma peça-chave para auxílio ao tratamento. A pessoa que acompanha o paciente vai ajudá-lo no caminho, que pode ser muitas vezes mais longo, comprometendo a qualidade de vida, além de estar presente para fornecer suporte e amparo”.
Auxílio indispensável
Ainda de acordo com a especialista, a presença de um cuidador se torna muito importante no auxílio ao manejo com os medicamentos, acompanhamento nas consultas médicas e no apoio psicológico para a aceitação da doença. Entre as diversas possibilidades que um cuidador passa a oferecer para um paciente com mieloma múltiplo, a garantia que a jornada de tratamento, que pode ser bastante longa, não está sendo feita sozinha. “Para o paciente, saber que ele não está sozinho é muito importante. Muitas vezes, o cuidador pode ser uma pessoa da família com um envolvimento ainda maior por acompanhar o paciente desde o diagnóstico da doença”, finaliza.