Pilates para idosos
Cinco benefícios da prática para a melhor idade
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), hoje o Brasil conta com 26 milhões de pessoas acima dos 60 anos, e esse número não para de crescer. Em 2007 eles eram 17 milhões, e a projeção é que esse número suba para os 37 milhões até 2027. Não há dúvida de que a terceira idade está, cada vez mais, descobrindo seu potencial e investindo em qualidade de vida, e o pilates é uma das melhores alternativas para essa fase da vida por vários motivos. Veja o que a prática pode fazer pela saúde!
1 Menos impacto
Segundo a fisioterapeuta Ana Carolina Dutra, “o pilates é perfeito para idosos porque não traz impacto ao corpo. Além disso, ele também não desgasta articulações”. Mesmo quem está há um tempo sem se exercitar, o pilates é uma ótima maneira de recomeçar um programa de exercícios, e ir pegando um pouco mais firme na malhação, se desejar.
2 Reduz o risco de quedas
O pilates trabalha fundamentalmente com respiração, postura e equilíbrio. “Sabe-se que o equilíbrio e a coordenação são capacidades físicas que são perdidas com o envelhecimento, o que aumenta as chances de quedas”, diz Ana Carolina. A maioria dos exercícios foca em movimentos que partem da região central do corpo, o que também reduz o risco de lesões.
3 Melhora a flexibilidade
A pouca mobilidade e flexibilidade podem ser os fatores que mais trazem impacto no dia a dia do idoso. “A flexibilidade e a mobilidade ajudam a trazer independência e permitem um número maior de movimentos sem tanta restrição”, explica a especialista. O pilates promove flexibilidade corporal por meio do aumento da amplitude de movimentos.
4 Melhora da postura
Um dos focos do pilates é o fortalecimento do centro de força do corpo, também chamado de core. Isso é essencial para que se tenha uma melhor postura, algo que falta a muitos idosos, e pode levar à corcundez.
5 Ferramenta terapêutica
O pilates também é uma excelente ferramenta terapêutica para pessoas com casos leves de osteoartrite e osteoporose. “Pacientes com Parkinson também podem se beneficiar dessa atividade, pois quando feita com regularidade, a prática ajuda a reduzir a rigidez muscular típica desses pacientes”, ressalta Ana Carolina.