João Emanuel Carneiro
Temas da novela
“Eu sempre fui para a Bahia, sempre gostei muito de lá e sempre quis contar uma história localizada no estado. Daí me surgiu a ideia de fazer um personagem músico, e fiz dele um cantor de axé. Esse ritmo é dos anos 90. Ainda existe, claro, mas naquela época era o auge. Então, pensei numa passagem de tempo que começasse nos anos 90 e viesse até os dias de hoje. Durante minha pesquisa, li muito sobre o tema e vi muitos documentários sobre axé. Eu já gostava de axé, porque na adolescência, nos carnavais, eu dançava também.”
Carminha x Laureta
“Eu acho que a Carminha era uma pessoa essencialmente dissimulada, louca, quase psicopata, mas fazia cena para todos em volta como a mãe de família tradicional. O que mais marca na Laureta é ser uma pessoa amoral, que gosta de afrontar. Ela é livre. Justamente essa coisa desaforada e livre que marcam ela.”
Expectativa do público
“Eu tenho que esquecer essa expectativa toda em cima de mim, porque é uma coisa muito opressiva. No caso dessa novela, ela é muito singela, emotiva, de fácil compreensão, um canal direto de emoção com o público. Acho que ela vai emplacar por causa disso. A novela tem uma leveza e é muito bem-humorada.”