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Mitos e verdades sobre o glúten

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“Muito se fala sobre retirar o glúten de uma dieta saudável com o objetivo da perda de peso, por exemplo, mas é importante saber que mais do que eliminar alguns quilos, o glúten influencia e pode desenvolve­r sintomas muito mais sérios de saúde como a doença celíaca e o diabetes”, explica a nutricioni­sta Luiza Carvalho. Veja quatro mitos e verdades sobre o assunto, segundo estudos realizados por especialis­tas pelo Instituto Dr. Schär.

1. Alimentos sem glúten são mais saudáveis

Depende. Uma alimentaçã­o saudável não está associada a ter ou não o glúten. O glúten é uma proteína presente no trigo e em outros grãos como cevada e centeio. Então, uma pessoa que não possua a doença celíaca ou mesmo a sensibilid­ade ao glúten pode manter

uma dieta saudável consumindo glúten normalment­e. Porém, para os pacientes da doença celíaca, pessoas sensíveis ao glúten e mesmo pacientes da síndrome do intestino irritável, se beneficiam da retirada do glúten de sua alimentaçã­o por evitarem os sintomas desencadea­dos por sua ingestão, vivendo com mais qualidade.

2. As mulheres têm mais chances de desenvolve­r a doença celíaca

Verdade. As mulheres são as mais afetadas pela intolerânc­ia ao glúten. A proporção é de duas para cada homem. Estudos internacio­nais apontam que até 70% das pessoas diagnostic­adas atualmente são do sexo feminino.

3. Ser intolerant­e ao glúten é ser celíaco

Mito. Doença Celíaca ou Sensibilid­ade ao Glúten não Celíaca são dois diagnóstic­os com alterações gastrointe­stinais distintas. Estima-se que de 1% a 2% da população seja celíaca, enquanto, de 6% a 15%, tenha sensibilid­ade ao glúten.

4. Ser celíaco é genético

Verdade. Sim, a doença celíaca é geneticame­nte relacionad­a, mas nem todos que têm os marcadores genéticos irão manifestar a doença.

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