Day Mesquita
Caminho para a fama
“Eu fiz aulas de balé desde os sete anos de idade, o que de certa forma me apresentou às artes e me levou aos palcos desde criança. Mas as artes cênicas, a vontade de fazer atuar surgiu sem nenhum motivo específico. Era algo que eu falava para meus pais desde nova, mas eles achavam que poderia ser um sonho de criança. Não tive muito incentivo da parte deles no início, mas, aos poucos, eles foram entendendo que era o que eu realmente queria. Depois que os trabalhos começa- ram a surgir, eles foram me apoiando cada vez mais.”
Interpretar a mulher de Edir Macedo
“Recebi o convite no final de fevereiro, quando já havia começado os testes de caracterização e as preparações dos outros personagens, o que fez com que eu entrasse de cabeça no ritmo corrido do filme ( Nada a Perder) logo na semana seguinte de quando aceitei o papel. Fizemos um mergulho nessa história e nesses personagens desde as primeiras semanas. Fiquei quase dois meses na preparação de elenco. Foi um processo de laboratório, pesquisa, entendimento da personagem, ensaios... Dia a dia criando a relação e a verdade entre os personagens.”
Dificuldades do papel
“A maior dificuldade que enfrentei com a personagem foi a caracterização, por ter de ser retratada uma longa passagem do tempo na história. O processo foi bem intenso e acredito que atípico. A personagem ia dos 20 aos 64 anos. Foram inúmeros testes de maquiagem. Cheguei a ficar até seis horas na preparação da maquiagem de envelhecimento. Cinema é um processo bem intenso. São doze horas filmando, se caracterizando ou aguardando para filmar, e é preciso estar inteiro, entregue, concentrado, vivo dentro da história da personagem. Isso é desafiador, mas incrível. Espero que no resultado final consigamos ter passado um pouco dessa intensidade e entrega do que vivemos.”