De olho nas gripes e resfriados
É comum que as pessoas fiquem mais sensíveis a viroses durante a troca de estação, por conta das mudanças repentinas de temperatura e a baixa umidade do ar que aumentam a proliferação de doenças. Com sintomas semelhantes, gripes e resfriados surgem nos períodos mais chuvosos incomodando a todos: bebês, crianças, idosos e adultos.
Procure ajuda!
Segundo Derli Gouveia, clínico geral do Hapvida Saúde, quando começam a surgir os primeiros sinais, uma consulta com o clínico é sempre a primeira indicação. Mas evitar prontos-socorros e hospitais cheios também pode contribuir com a recuperação, diminuindo a chance de novos contágios, já que a imunidade fica naturalmente mais baixa nesta ocasião.
Gripes x resfriados
O médico explica que as viroses mais comuns são a gripe e o resfriado. Normalmente, os sintomas são similares: febre, dores no peito, dificuldade para respirar, coriza e mal-estar. Porém, segundo Derli, o diferencial está na intensidade dos incômodos e na área do corpo mais afetada. “A gripe não é igual o resfriado que se restringe apenas às vias aéreas superiores. É uma pneumonia viral que apresenta um quadro respiratório que compromete os pulmões e, por isso, é muito mais preocupante”, explica.
Cuidados especiais
O especialista ressalta que não há motivo para pânico. Na maioria dos casos, o tratamento é feito em casa, com tranquilidade, e sendo necessário seguir apenas as recomendações médicas como beber muita água para hidratar o corpo, manter repouso, evitar ambientes fechados com muitas pessoas, se alimentar, ainda que não sinta vontade, e tomar todos os medicamentos prescritos nos horários certos. Os cuidados devem ser redobrados quando se trata de idosos e crianças por serem mais frágeis e apresentarem sintomas mais agressivos. Não é recomendado se automedicar, principalmente sem ir ao médico para ter um diagnóstico sobre qual o tipo de virose que está causando os sintomas. “Nunca faça automedicação. Somente lave o nariz com soro, tome vitamina C e, no máximo, recorra a um antitérmico até o profissional avaliar a ocorrência. E não aceite a prescrição do balconista da farmácia, pois ele não está apto para receitar medicamentos”, finaliza o clínico.