Amores errados
Por que as mulheres fazem escolhas infelizes nas relações?
Adesculpa mais comum que justifica o dedo podre nos relacionamentos é a falta de sorte. Mas, na verdade, mulheres “com pouca sorte”, possuem o comportamento repetitivo de sempre escolher pessoas de caráter duvidoso para se relacionar e, por isso, acabam numa pior. Então, segundo a psicóloga Cristiane Petrusi, para se dar bem no amor, é hora de olhar para si mesmo e identificar seus próprios erros.
Antes mal acompanhada do que só?
Algumas pessoas acham que, para evitar a solidão, terão que encontrar um companheiro o quanto antes, pois temem envelhecer sozinhas. É como diz a música de Erasmo Carlos: “Antes mal acompanhada do que só/Você precisa de um homem pra chamar de seu/Mesmo que esse homem seja eu”. Porém, “quando uma pessoa decide viver com ou- tra, se não for apressada, ansiosa e má observadora, ela terá tempo de conhecer melhor aquele com quem quer ficar, o que aumenta as chances de que o relacionamento possa dar certo”.
A culpa não é só do outro
“Quando não temos muita experiência, não conseguimos reconhecer as características de um amor destrutivo e aceitamos que ele entre em nossas vidas. Entretanto, se estas escolhas se repetem, é preciso aceitar que não são casuais”, explica Cristiane. É provável que exista uma parcela de responsabilidade de quem aceita se envolver constantemente em relações com certo risco emocional. “Esta parcela individual precisa ser reconhecida, pois enxergar a si e os próprios conflitos possibilitará experiências amorosas mais gratificantes, e o amor bem-sucedido poderá deixar de ser uma aspiração para se tornar opção”, salienta.
Pé no chão
Será que para ser feliz no amor é necessário esperar pelo “príncipe encantado”? Será que esperar muito do que o amor pode lhe dar e não focar em outros setores de sua vida faz bem? A especialista responde: “É importante para os dois que cada um tenha também seus interesses pessoais, como trabalho, hobbies e expectativas que, para serem alcançadas, só dependam do esforço de cada um. Ao expandir seus interesses, você não foca demais em seu companheiro e, assim, ele não precisará ser perfeito para lhe agradar”.