Que casal!
No ar em Orgulho e Paixão como Darcy e Elisabeta, Thiago Lacerda e Nathalia Dill arrancam suspiros dos telespectadores
Darcy e Elisabeta estão fazendo o maior sucesso na trama das seis. O romance entre os personagens tem de tudo: emoção, momentos divertidos e, claro, muita paixão! Para saber mais sobre esses dois atores tão queridos que dão vida aos personagens, confira as entrevistas!
Nathalia Dill O público está amando Orgulho e Paixão, não é?
“Essa novela tem um discurso muito bonito, que eu gosto e concordo. Mas, ao mesmo tempo, ela tem humor e é leve. Acho que é por isso que as pessoas estão gostando.”
Você é parecida com a Elisabeta?
“Viver de arte no Brasil é tão difícil que eu acho que todo mundo que vive disso tem que ter um grau de loucura e de impulsividade. Acho que a Elisabeta ouve seus próprios instintos e desejos. Isso é o mais importante e assustador para quem está em volta. E é isso o que eu tento fazer também.”
Você gostaria de ter vivido naquele tempo?
“Não sei... A gente olha com esses olhos saudosos e acha que o passado é sempre melhor, mas ao mesmo tempo tivemos tantas conquistas, tantas mudanças e leis que avançaram nos últimos tempos, que tem um lado muito perverso de antigamente que estamos tentando nos livrar.”
Você acha que o Brasil está precisando de pessoas que lutem como a Elisabeta?
“Acho que o mundo inteiro precisa, não só o Brasil. Está tudo muito estranho, muito radical. Radicalidade é importante, às vezes, para as coisas virem à tona e ficarem claras, mas o diálogo nunca pode acabar. E o mundo inteiro parece estar muito intransigente e desesperado. Falta muito diálogo.”
Thiago Lacerda Como é voltar a fazer um mocinho depois de interpretar dois vilões?
“Eu adoro os heróis e tenho um apreço especial por personagens éticos e íntegros. Minha carreira é cheia desses caras, e eu amo! Fazer vilão é muito divertido, mas chega uma hora que fico com saudade dos heróis.”
O que atraiu você nesse personagem?
“O conflito do Darcy de pertencer a uma época e ter o pensamento em outra. Como lidar com essa dissonância atemporal? A importância da discussão do espaço do feminino nas relações, e estar com a Nathalia de novo, que é uma colega que adoro. A relação dos dois personagens é uma delícia porque são figuras muito parecidas.”
Você é considerado um galã. Você se sente pressionado em relação à sua aparência?
“Não, nunca me senti. A gente lida com o que vem de fora. As pessoas têm necessidade de rotular e tento não me preocupar. Meu trabalho sempre teve foco nos personagens e histórias, e meu compromisso comigo e com minha carreira é fazer isso da forma mais comprometida e imersa que eu puder.”