André Luiz Frambach
Como é fazer um vilão?
“Eu não gosto muito de estipular vilão e mocinho, porque, de certa forma, eles têm os motivos deles. Na televisão, a gente tem a mania de estipular quem é quem. Eu não sei se eu consideraria o Márcio um vilão. Eu acho que ele tem os motivos dele para fazer o que faz. As atitudes dele são erradas, mas eu acho que estou fazendo um personagem que tem atitudes incoerentes e que o André não faria.”
Todo mundo lembra de você bem pequeno. Como é voltar à telinha?
“Meu primeiro trabalho foi aos oito anos, trabalhei numa sequência até os 13, e depois fiquei um tempão parado. Voltei em A Lei do Amor e agora em Malhação. Está sendo incrível, porque é exatamente isso: as pessoas me conheciam muito pequenininho, sempre havia aquela dúvida se eu era realmente aquele garotinho, e aí me reconhecem.”
O público de Malhação pode aprender alguma coisa com o Márcio?
“Sim, aprender como não agir na vida. Eu não digo isso porque ele vai se dar mal, eu digo pelas atitudes. A gente vai se dar conta que são atitudes extremamente inconsequentes. A gente sabe que tem muitos Márcios por aí, mas o André acha isso totalmente incompreensível.”
O que o Márcio e o André têm em comum?
“Eu acho que um pouco da ironia, mas não no sentido ruim. Eu sou bastante irônico com algumas situações e eu acabei potencializando essa parte junto com o Márcio. Mas com relação à família eu sou bem diferente dele. Eu acho que o Márcio tem muitos lados bons, acho que ele está aprendendo a demonstrar isso com a Pérola (Rayssa Bratillieri), esse lado mais amigável, mais romântico, mais carinhoso.”