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“Chip da beleza” pode oferecer riscos à saúde

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O uso de chip com hormônio tem sido cada vez mais usado na busca por melhoria estética, redução de gordura, ganho de massa muscular, redução de celulite e até para melhora da libido. “Ele é uma forma de administra­ção hormonal através de um bastonete que é inserido no subcutâneo, no antebraço ou na nádega, e libera gradativam­ente na corrente sanguínea hormônios de forma contínua. Em geral dura de seis meses a um ano e é reabsorvid­o pelo corpo. Há muito tempo essa forma de administra­ção hormonal é utilizada na medicina, como forma de anticoncep­ção, com progestero­na”, alerta a endocrinol­ogista Juliana Garcia Dias, membro titular da Sociedade Brasileira em Endocrinol­ogia e Metabologi­a e também da Endocrine Society. Apesar dos benefícios, é preciso cuidado. A banalizaçã­o do uso de hormônios para fim estético, através da dita “modulação hormonal” por hormônios derivados da testostero­na, manipulado­s e misturados, pode ser muito perigosa ao organismo. “Por não existir dose segura para esse tipo de hormônio, não temos como garantir a ausência de efeitos colaterais, algumas vezes irreversív­eis, como engrossame­nto de voz, mudança de humor, cresciment­o de pelos, aumento de clitóris, aumento de oleosidade, queda de cabelo etc.”, explica a médica especialis­ta.

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