Retirada do útero
Ahisterectomia, cirurgia que realiza a retirada do útero, é opção terapêutica no tratamento de inúmeras doenças, mas geralmente fica reservada aos casos em que o tratamento clínico e medicamentoso não foi efetivo. O ginecologista Gustavo de Paula cita as principais situações que indicam necessidade da cirurgia, que pode ser total ou parcial ou ainda envolver a retirada das trompas e dos ovários.
Miomas uterinos: quando os miomas levam ao aumento excessivo do volume uterino, comprimindo os órgãos ao redor e causando dor pélvica, ou quando provocam sangramento vaginal intenso e de difícil controle.
Endometriose: nos casos em que causa dor pélvica e sangramento vaginal importante e que não respondem bem ao tratamento clínico.
Prolapso uterino: o chamado “útero caído”, que ocorre quando o útero começa a se projetar
pelo canal vaginal, muitas vezes saindo pelo intróito vaginal. Sangramento uterino anormal:
em casos de sangramento vaginal crônico, associado ou não à menstruação, que leva a anemia e piora da qualidade de vida.
Cânceres ginecológicos: faz parte do tratamento de alguns estágios dos tumores malignos ginecológicos, tais como colo uterino, corpo uterino, endométrio e ovários. Atonia uterina: em algumas situações, o útero pode não se contrair adequadamente após um parto, tanto normal quanto cesárea, e a histerectomia é o último recurso para controlar o sangramento.