Malu

Criança mimada

- Luciana Brites, psicopedag­oga e uma das fundadoras do Instituto NeuroSaber. luciana@neurosaber.com.br

• Para não serem autoritári­os, os pais têm perdido o controle. Cedem a birras, pirraças e a todas as vontades dos pequenos, deixando de se posicionar como um orientador.

• O motivo? Os pais trabalham o dia inteiro, chegam tarde em casa e, com isso, criam um sentimento de culpa por não estarem com os filhos. Aí acabam fazendo tudo o que eles querem.

• Os adultos ficam desesperad­os pensando “se eu falar ‘não’, ele vai chorar”. Mas lembre-se que o choro faz parte do universo infantil. A questão é: o quanto os pais conseguem aguentar esse choro?

• O limite tem que ser dado de uma forma sistemátic­a e construtiv­a. Por exemplo, se não é para gritar, não é para gritar em nenhum lugar. É uma ordem que deve ter consistênc­ia. Não dá para ficar mudando a regra. Cuidar é exercer a autoridade sem deixar o afeto. O choro muitas vezes é para o bem deles.

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