Fantasia sexual
Não é só na novela que os casais querem sair da rotina experimentando coisas diferentes na intimidade. Na vida real, também devemos nos sentir livres para entender o que nos dá prazer. “Muito já se questionou se as fantasias não seriam pecado ou uma perversão. Hoje são reconhecidas como um componente natural e saudável da sexualidade adulta. O amor ganha o tempero da imaginação, saímos dos limites do mundo racional e vamos para o terreno da liberdade, onde as fantasias não tem compromisso com convicções morais”, explica Cristiane Schneckenberg, autora do livro Um espelho para
Vênus, da editora Autores Paranaenses.
Fetiche ou fantasia sexual?
Apesar de ambas estarem ligadas ao prazer, há algumas diferenças. “A fantasia sexual é aquela vontade de transar de um jeito diferente: ao ar livre, fantasiados(as) de alguma coisa, num lugar proibido etc. Já o fetiche é o desvio do prazer sexual e não está necessariamente ligado ao sexo. Ou seja, a pessoa pode sentir prazer na dor, gostar de ser amarrada, prazer em mandar...”, explica Wendy Palo, consultora em saúde e educação sexual.
Como falar com o parceiro?
Se você percebeu que tem uma fantasia sexual e quer levá-la pra dentro do seu relacionamento, a dica imprescindível é: diálogo. E, antes de mais nada, se você quer ser ouvida, saiba ouvir também! “Se seu parceiro ou parceira chegar com uma sugestão e você reagir achando estranho, zombando ou julgando a pessoa como se ela tivesse um problema, isso fará muito mal para o relacionamento”, pontua Wendy. Outra sugestão é ir aos poucos: passe num sex shop e leve um acessório diferente pra casa, crie um climinha especial de vez em quando e assim vai. Um passo de cada vez.