Mulherão!
Na pele da fogosa Rita de Cássia, em O Sétimo Guardião, Flávia Alessandra prova, mais uma vez, que é uma atriz que primeira linha!
Flávia Alessandra tem um currículo invejável: aos 44 anos, ela já esteve em mais de 20 produções da TV Globo e atualmente vive Rita de Cássia, na trama O Sétimo Guardião. Na novela, ela é uma mulher fogosa, que lida com a fantasia sexual do marido, Machado (Milhem Cortaz), que gosta de usar calcinha na intimidade. Com uma história pra lá de envolvente, o folhetim vem conquistando os telespectadores das nove e, por isso, Malu bateu um papo com a atriz para saber como está sendo viver esse momento pra lá de especial. Confira!
O que você está achando da história de OSétimo Guardião?
“Eu conheci o Aguinaldo Silva na época de A Indomada e Porto dos Milagres, e eu amo esse estilo que ele escreve. Eu acho que a gente está precisando dessa coisa de poder sonhar, de tirar os pés do chão. Está tudo tão difícil, tão duro e árduo, que está sendo um prazer enorme participar dessa trama.”
Você faz uma personagem diferente e bem sensual. Como está sendo para você?
“A Rita de Cássia é esse mulherão sem se dar conta do que é. E é algo muito natural nela. Eles são muito bem-resolvidos como casal, então, a gente achou um caminho delicado e sutil, que se torna comédia pelo que é. Mas estamos fazendo tudo com muita sinceridade, paixão e tesão de verdade!”
É diferente para você essa história do marido usar calcinha?
“É diferente, mas a gente encontrou aí um ponto que é uma fantasia, e não tem regras para fantasia. O que faz isso ser certo ou não? Não existe, é apenas um consenso do casal. O fato é que, quando a gente começa a colocar na balança quem está certo ou quem está errado, é muito curioso, porque não existe uma regra do que se pode para uma fantasia.”
Ela sonha em ser uma atriz internacional?
“O sonho dela é bem diferente do que eu sonhava. Eu queria ser uma atriz e viver da minha profissão. Ela já quer ser uma atriz internacional de cinema. Chega a beirar o patético, porque ela realmente acredita que isso vai acontecer, ainda mais por ela ser casada com o delegado da cidade e ele ser muito influente. Mas eu, Flávia, não vejo dessa forma patética. Eu acho viável e até muito fofo por parte da personagem.”
O que gostaria de fazer como atriz?
“Eu tenho muita vontade de fazer uma vilã no horário das nove. As vilãs deste horário vão mais a fundo. Fica a dica para os autores (risos).”
Qual o balanço que você faz hoje em dia da sua carreira?
“Muita coisa mudou e passou muito rápido. É uma loucura como tudo cresceu, mas é como se eu estivesse de fato começando agora, a tensão e o nervosismo são sempre os mesmos. São trinta anos e se você perguntar para mim se eu tenho mais tranquilidade para entrar em cena, eu vou dizer que não.”