Quando o assunto é grana...
...é bom ter uma conversa franca com o par para a relação continuar feliz e saudável!
Quando falamos de finanças para casais, é importante ter cuidado para evitar brigas, afinal, quando o dinheiro entra em jogo, muita coisa muda na relação a dois. O educador financeiro Reinaldo Domingos orienta você a arrumar as contas de casa sem ter que encarar aquela briga com o maridão.
Qual a saída?
“O mais adequado é construir um orçamento familiar baseado nos sonhos e objetivos da família. Também é muito importante que ocorra o quanto antes a definição de regras financeiras a serem seguidas, como quem paga o quê. Contudo, essas regras devem ser alvos de constantes reavaliações”, orienta o especialista.
Conta conjunta ou individual?
Para o casal, algumas questões se mostram fundamentais, como a questão de como dará a divisão das contas. “É possível ter uma conta conjunta para que esses compromissos sejam pagos. Porém, acredito que seja interessante avaliar a possibilidade de cada um ter sua conta corrente, definindo os limites, pois cada um pode ter seus próprios gastos”, pontua Domingues. Já, quando o assunto é investimento, esse deve ser feito em conjunto, pois, assim, se poupa mais dinheiro e obtém melhores resultados. Só tratando de forma diferenciada a questão da aposentadoria, já que esse investimento deve ser separado para cada um, lembrando que, quem não construir sua aposentadoria, um dia, terá que pedir dinheiro para alguém, certo?
Cartas na mesa!
O segredo, então, é colocar tudo na mesa, nunca esquecendo que o assunto mais importante a ser conversado não são as despesas, e sim os sonhos e desejos individuais e coletivos. “É muito comum os sonhos serem deixados de lado, mas, acredite, esse é um erro de milhões de casais. É importante estar atento, colocando sempre, no mínimo, três sonhos – curto (até um ano), médio (de um a dez) e longo prazo (acima de dez anos) –, todos acompanhados de informações básicas, como quanto custa e quanto será guardado mensalmente. Caso contrário, não serão sonhos, e sim verdadeiros pesadelos para os casais, podendo ‘esfriar o relacionamento’”, esclarece o educador financeiro.